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As guerreiras descabeçadas e mais os guerreiros descabeçados


Estes guerreiros e guerreiras perdêrom a luita?
Os tristes guerreiros e guerreiras sem cabeça, renascem, graças ao corvo que os comeu, morrinha, carronha, e tirou da escuridade do Walhala. Voltamos como nenas feridas e nenos feridosdo norte.
Nenas, nenos feridos do norte, filhos do corvo!
Tratamos de caminhar.
Caminhamos.
Imos.
Vamos juntos, avonda de ladaínhas, que se nos figêrom isto ou o outro. En toda parte andárom orfos.

A nena e o neno feridos do norte:
A sua rebeldia está excessivamente identificada com ser independente e auto-suficiente. Moram num medo constante a perder o território, a sentir represons.
Para convertermo-nos em guerreiros e guerreiras devemos aprender a honrar aos demais, respeitar os limites e as fronteiras, assumir a responsabilidade dos nossos atos, e afirmar o liderado ajudando aos demais e nom desprezando.

Quando temos problemas coa autoridade é que a estamos projectando sobre o outro; o nosso próprio poder nom é auto-reconhecido.
Comportamo-nos como vítimas, buscamos verdugos.
Desejamos que outra pessoa se atribua a responsabilidade.
Competimos co líder, criticamo-lo, culpabilizamo-lo.
(Mamaínha, mamaínha, Papá-estado é o malvado!).
Passar a ter uma posiçom de liderado, é ter autoridade para servir à gente dum jeito especial.

Fazermo-nos invisíveis, ocultarmo-nos, estarmo à sombra dos poderosos, detrás dos cenários ou apenas como espetadores, calarmos o que se deve dizer ... é sintoma de baixa auto-estima.
Aqui está o medo a expor-se, a ser responsável, a ser homem, a ser mulher, a ter colhons ou ovários.
Colhons!
Ovários!
Valentia!

(Remoído do livro de Angeles Arrien, The four-fold way).

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