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Marra-miau!



Marramiau!
Miau!
Meau, maum, (maunder).
Envolve-se o mico gato nos pés sigiloso, queixa-se, quer comer: Meaumm.
Segue linhas curvas para o ajejo.
Fai meandros.
Meander no inglês, confusom, mistura-se com maunder, maund, pedir, queixar-se, bisbilhotar, mendicar
Maraud, pronunciado maʀο, no francês é mendigo, vagabundo, marault, trabalhador artesám ambulante, palavra desprezativa para falar dalguém a quem o interlocutor considera inferior.
Como os canteiros que trabalhavam só pola comida. O que anda coa marra ou co maço, o mação.
Marreux «ouvrier qui travaille avec la marre»
Marauder: dá no espanhol merodear, rondar com intenções de conseguir alimento, ou investigar para furtar.

Relacionado com marre:
Marrar falhar, ficar o cam à espreita pressentindo a caça.
Marrar, no espanhol, desviar-se do caminho directo.
Marado: cansado, marar: bater, do cheli corunho, junto com mara: gente populacho: "mucha mara", moitas pessoas.
Marrao, marrám: qualificativo do porco suíno, começou sendo adjectivo para as pessoas conversas, do árabe muḥarrám, maldito, anátema, excomungado.
Marrom: martelo enorme, porco castiço.
Marom: macho inteiro, boi marom, carneiro marom

Amarrar: prender, deixar de ir à marra, à deriva, sem rumo.

Maiandros: Maiale, porco castrado sacrificado a Maia, a Magana Mater, magnus maga.
Mai e andros?, mai do home mai da humanidade. O rio Maiandros da Galatia nom é mais que o rio Magna Mater?

Relato:
Um gato novo é convidado por gatos mais velhos para ir foder, para ir às gatas, para engatar, ou para andar à janeira.
Chegam a umha praça e detrás dumha árvore sentam a aguardar, esperar, espreitar polas gatas. Aparece um cam, que se bota a eles e os corre, dando voltas e mais voltas darredor do chafariz.
O gato novo di:
- Isto de foder é moi cansativo, fodo umha volta mais e marcho.

O conto perdeu a ambivalência da palavra ajejo, espreita da caça, e cortejar sem ter a idade suficiente.
O ajejo esquecido: a espera relaxada.
Esta parte do cortejo fora da idade é a parte perdida do conto, por isso o relato agora tem tanto de explícito, ao nom ser palavra vivíssima ajejar.
Na sua orige, o gatinho seria convidado para ir ao ajejo, com ânsias de saber o que tal era, vai, e acontece o do cam e as voltas, sem saber finalmente se ajejar é correr, perseguir, espreitar, cortejar ou foder.

O gato, aparece tardiamente na cultura romana, trazido do Egipto.
O seu nome até é suspeitoso de diminutivo de cane, cato.

A confusom entre o fundo dum animal e outro, entre as suas almas na nossa cultura evidencia-se na sexualidade.
Muitas mulheres e homens som qualificadas e chamados de gatas, gatos, ou lobas, lobos, mas sem muito critério.
Gata e gato, loba (cadela selvage) e lobo (cam selvage), fodem de maneira diferente, bem diferente, e as relaçons que cans e gatos tenhem no amatório vam por caminhos distintos.
A genitalidade dos gatos é ajejante, marcadora de limites, rasgante, o seu pênis tem espículas. Até certo ponto: prazer dor. Copulam e saem correndo cada um polo seu lado, a micha rabunha no último momento, o gato trava na caluga.
A genitalidade dos lobos é mais dependente, lambem-se, fodem e quedam enganchados, mais adulaçons ...

Nom quero dizer que umha ou outra sejam melhores ou piores, mas o errado da mistura pode ser visto no vídeo da Shakira: Loba.
Loba ou gata?
http://www.youtube.com/watch?v=mLsuLxiHqoM
Esta equivocaçom do profundo, na superfície pessoal e social gera confusões.

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