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Balvis


Balvis de Iris (Cabanas).



Para estes topónimos o frequente é dar uma etimologia catalã, francesa ou provençal de bel-vis, bela vista, pois nessa zona existem lugares de nome Bellvís.Belvis, Balvis poderiam ser lugares de bela vista.



Balvis de São Pedro de Vizonho (Abegondo).
Balvís de São Jião de Montojo (Cedeira)
Balvís de Matamá (Vigo)
Balbis, terreos em Santa Maria de Tominho, grafados como Barbis.
Balvis em Santalha de Cervo (Cedeira).

Balvis de Santa Maria Madanela de Monte Maior (a Laracha).
Balvis de Santa Maria de Neda, Fazendo limite na ponte.
Balvis na entrada de Carinho

Balvís de São Jujo de Nogueira (Sobrado dos Monges).
A Zanca de Belvis em Arins (Compostela).

Belvis de Dombodám / Dombodão (Arçua)

Belvis de São Vicenzo de Bama (Touro).
Balvis de Santiago de Numide (Tordoia).
Balvis de Goião / Goiám (Tominho).
Balvis em São Cosme de Pinheiro (Cedeira).
A Corga do Balvis entre a freguesias de Santa Eufémia de Milmanda (Cela Nova) e a de São Miguel de Bangueses (Verea).

Belvis de Santiago de Compostela.

Belvis de Tabeaio (Carral)


Belvis de São Tiago de Súmio (Carral).



Depois de serem vistos os planos:

Os lugares Balvis e ou Belvis costumam ter uma topografia que se repete: um rego grande, um valigote, um lugar polo que passar a vala, um lugar de passo de um rio.

Belvis / Balvis poderiam estar aparentados com o latim valva na ideia de porta mesmo "barreira".
Para que da raiz de valva nascesse Balvis, deveria existir um étimo tipo *valvix *valvicem.
Em zonas de thetacismo seria de esperar topónimos tipo *Valviz, *Valvez, (talvez Valdês?)
*Valvix seria um genitivo feninino antigo com o significado de: "a da valva".

Balvis e Belvis poderiam ter a ver com belfo, também na ideia de boca, lábio.
Belfo tem pares no galês: gwefl, no bretão medieval guefl, no córnico gwelv,
Palavras que derivariam  de um protocéltico *wewlos, (no gaélico antigo bél "lábio, boca, abertura").
Confronte-se com o asturiano: belfu, guelfu, güelfu, melfu.

Barbis aparece como variante de Balvis, em Tominho, e pode ajudar a relacionar o bable, a fala balbuciente com o o bárbaro, (barba-aro, balba-aro "os da balba").

Na ideia de que Belvis / Balvis mais semelham ter a ver com regos do que com belas vistas.





https://peixecoruna.com/blog/el-pasado-del-puerto-de-a-coruna-2/?fbclid=IwAR2jbnfeYBUkUz6Y2OGIy74Ke2C4m3TRZVcIgkSxNPG0_CAK6bIHdxs5NRk

Pormenor da defensa no istmo da Crunha

Na cidade da Crunha existiu uma vala e muro defensivo no seu itsmo, que cortar desde o Orçám, desde a chamada Couraça, até o velho porto, na zona atual da Rosaleda nos Jardins de Méndez Núñez.
O muro e vala defensiva tinha dous castelos nos extremos, o de de Caramanchão / Caramanchom, e o de Malvecim.

Malvis é um microtopónimo recolhido no catastro de la Ensenada, engolido polo crecimento da cidade, que estava extramuros.
Poderia ser pensado que há uma relação entre Malvis e Malvecim / Malvisim?
Na ideia de vala de separação, como foi visto nos lugares toponímicos de nome Balvis?
Compare-se com o Balvis de Carinho.

Malvecín é nome de um castelo no reino de Navarra de discutida localização.
O nome do baluarte corunhês poderia ser uma cópia do nome do castelo navarro, ou poderia ser uma deformação de Malvis, ou....


Malvis, do mesmo jeito que Belvis, é referenciado no francês antigo malvais "malvado".


Este é o malvis ou tordo-malvis (Turdus philomelos), também chamado malvim, malvisa, molvis, no astruriano malvís ou malvisu.

Malvis, balvis: balbear, blablablá?














































































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