Os morangos silvestres levam o nome de careijons polo norte e oeste da Galiza.
A hipótese céltica leva-nos ao verbo cornualhês kar "amar".
Com a palavra kerensa, karenja "amor".
Então pode ser observado que amorote é uma tradução literal do diminutivo céltico karenjon, [-on é sufixo diminutivo nas palavras célticas (ponte/pontão)] "amorinho /amorote".
Esta hipótese explicaria o verbo querer como sinónimo pleno de amar, pois o quarere latino, que é mais uma volição, um desejo, toparia na Gallaecia e talvez no celtibérico com um verbo de base kar "amar" com o que confundiria o quarere.
Outra hipótese seria:
Um aumentativo construído sobre a base de careija.
Careija é o grão de centeio ou de trigo que se mastiga quando ainda está verde e que fai na boca um chicle e deita o suco, o celme.
Careija é nome para o grão mau e para os bichinhos que nele podem viver, e qualquer tipo de sesa, larva, que medre nos alimentos, na carne, no queijo, os ovos depositados.
Careija é tamém o tronco oco, onde a carocha anda, a couza.
Careija está moi perto da cereija.
E será por algo mais que a cor e a doçura?
Careija dizem provir de caries, do dente furado, do grão perfurado, dos ovos dos insectos sobre o putrefato.
A froita silvestre tem essas manchinhas como o pernil do porco quando tem careija.
No espanhol estes ovos levam o nome de cresa, e ao careijom, chamam-lhe fresa, os franceses fraise, mas fam-na derivar diretamente do latim fragaria. Polo sua fragrância.
O tocariano-B ajuda com a palavra kariśke "froito apanhado".
Careija, vareija, gareija
Careixón, careijom, careixom, careixão, careijão.
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