© Copyright. Direitos autoriais.

© Copyright. Direitos autoriais

Continuidades, o caminho da vaca

Nesta ideia da continuidade paleolítica, a origem da raça ruiva da Galiza tem controvérsia também.
Com ideias mitológicas, dizem que foi trazida polos celtas que aqui vieram...
Mas os celtas vieram aqui alguma vez?
Segundo uns nunca cá estiveram, aquelas pessoas do neolítico eram castrejos...
Para outros um povo centro-europeu, trouxe uma cultura à esquina atlântica...
No Lebor Gabála Érenn, dizem outra cousa....


Como pouco se sabe, vou botar a língua a pascer, isto é vou falar por dizer algo.
A raça rúvia galega, talvez lhe conviria mais o nome de minhota.
A raça está separada por uma fronteira de estado que parte um território cultural, em espanhol e português.
Dizer que a cultura aparentemente nasce da agricultura....
A raça minhota está na zona do Minho portuguesa, em continuidade co'a galega, sendo aparentemente a mesma raça.
De onde é que vem este tipo de vaca?
Pois os seus parentes mais próximos estão ao sul no território português:
Seguindo pola raia marinha está a raça marinhoa, uma raça muito parecida com a asturiana.


Marinhoa,
(http://autoctones.ruralbit.com/?i=1&id_img=907&esp=1&pais=pt&rac=24)
Asturiana,
(http://lamontanadegomez-lobo.blogspot.com.es/2011/09/del-cualmarce-2016-m-la-pena-orniz-2194.html)

Ambas as raças tem o característico focinho negro e o olho pintado, "olho de perdiz".

Se fazemos um percorrido sul a norte das raças bovinas que envolvem o núcleo ruivo da esquina galega, temos.
A marinhoa, a maronesa, a cahena, a barrosã, a arouquesa, a limiã, a caldelã, a vianesa, no Bierzo as vacas do tronco maragato, a asturiana...




Com isto passo a dizer que a raça galega está como numa ilha, rodeadas de cruzes com o tronco "ibérico".
O tronco ibérico caracteriza-se por ser descendente direto do auroque ou uro europeu, de facto características deste boi extinto, e em processo de  re-invenção...








































www.regionalcattlebreeds.eu/breeds/documents/pajuna_agri2006.pdf


Sem comentários:

Enviar um comentário