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| Estramundi de Padrom. | 
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| Estramil de Torás (A Laracha). | 
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| Estremil de Fisteus (Cúrtis). | 
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| Estremil de Lavrada (Guitiriz). | 
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| Estrumil de Sobreda (O Savinhao). Há outro Estrumil na freguesia do Rio (Vila-Marim). | 

Estre- separado, no extremo, adiantado?
Como derivado de Astr-? Confronte-se com os topónimos analisados Astrar, Astrai .... no escrito "
os coussos".
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| Em Estramundi pode ser vista a mesma configuração de grande recinto pecuário de forma afunilada. O relevante é que no caso de Estramundi conservaria no seu bico os restos do curro circular, que também é visto noutros locais.
 Este curro circular é usado nos animais semi-selvagens ou semi-domesticados para acalmar a estereotipia, a necessidade de movimento em rebanho.
 Isto no Brasil é chamado "fazer a mó", no Brasil gestionaram-se e gestionam-se grandes rebanhos de vacum, boiadas, daí que haja esta expressão "fazer a mó" dar voltas sobre si o rebanho antes de colher uma direção determinada de caminhada.
 Curros para as renas usados polo povo saami tenhem a mesma configuração, claro que as renas são animais de pouco tamanho e as dimensões dos seus curros são menores. Aqui estamos falando de grandes rebanhos de bovídeos bravos ou bestas que eram subidos ao monte e descidos à seguridade duma grande chousa.
 Seguindo a Pokorny, extra, estra, é transparente para o indo-europeu, significa exterior.
 Polo tanto que tenho mirado, vilas galegas estão construídas sobre este desenho do curro neolítico. Mas neste caso Estramundi seria um *mund- "recinto pecuário" exterior ao território íntimo do Padrão antergo, considerando-o na sua continuidade.
 
 
 
 
 
 
 
 
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