Kali nai do Cerne

Cal, cal, cal ... escoita-se no Nada, pois nada havia.

O Nada nom pode ser o Váquo.
O Váquo é.
Cria-se umha diferença, um limite: A chamada fende o 0 (zero) e o Nada deixa de existir, pois já nunca poido ter existido.
O dous nasce da chamada (call) que fende e define.
Chamam-se entre ambos.
Chamamo-nos ainda.
Estes dous primeiros som três: a Açom, e as duas partes.

KaliKalikia, Cailleach recebe o seu nome primordial da chamada.





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A primeira pinga dumha parte, a branca salta no negro.
Encarnam co primeiro seme, essa larva em ovo que coidam e alimentam nas suas entranhas.
O Beitza.
Dentro da negridão começa a friçom o coco branco, ao amor e agarimo do contacto, a reatividade co diferente, alimenta-se da madeira, cria o ritmo do cor(açom), da cor, batendo as suas mandíbulas mamantes contra o duro e apertado.
As cores branca, negra e vermelha: as gunas aparecem.
O verme branco, fai do vasto negro: encarnado vermelho, encarna-se do negro graças ao seu branco, enche-se e cria o carmim, lavra o espaço ajardinado dentro da desorde preta e maciça, o carma, ordena-se o cheio e o vazio, o espaço e o tempo.
A alva esperma é seta e alvo à vez que penetra.

(Prema aqui para entra na image)
E na negridão: aparece a forma, abezerra-se a massa e sai: Germe, Verme, Herme, Cerne ...

Cernnunos: o que nasce no cerne, do ventre, do centre.
Cer-nuno: a irmã do ser, ou o ser da irmã, o ser nono, o noveno ser, o ser do nove,  (pois depois do nove vem a nova conta do dez), o ser novo, o ser nené, o ser primórdio, o primeiro da orde, o primor divino.
Cernunnos: no trisquel iniciático: o nascido, o nascimento e o espaço gerado.
Cerne, a seiva, a sábia, a dureza ou força interior.

Cernudos o testám, o que atua, fala e tem forma.
A primeira forma diferenciada

Cria-se assi o âmago (o intento), o cerne, e o espaço.
Alado e com cornos.
Gunado das gunas! Negro por fora da sua mai, vermelho da Voz da chama que fende, e coa primeira alma alento branco.
O primeiro animal no sentido de que leva ânima.
O primeiro ser do Amor.
No Bosque de Lugo, na grande mácula, aparece a çerva e o çervo, o criado e a criada.
Lucane cerve.

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