A Cuça de Lugo, Fáil Inis


O Herói fenian, Caoilte, que podia falar c'os animais, declama sobre a cadela ou a loba, a cuça de Lugo  Lugh, Fáil Inis:

That hound of mightiest deeds,
Which was irresistible in hardness of combat,
Was better than wealth ever known,
A ball of fire every night.

Other virtues had that beautiful hound
(Better this property than any other property),
Mead or wine would grow of it,
Should it bathe in spring water.





Essa Cadela dos mais poderosos feitos,
Que era irresistível na dureza do combate,
Foi da melhor que a riqueza nunca tivo,
Uma bola de lume a cada noite.

Outras virtudes tinha essa Cadela fermosa
(Da melhor esta propriedade do que qualquer outra propriedade),
Hidromel ou vinho chegava a manar dela,
Caso de se banhar numha nascente.


(Image tirada daqui: http://objetivoproducciones.com/catalogo/figuras.htm ).







Escreve Saramago no seu discurso de prêmio Nobel, como o avô, nas noites frias de geadas metia na sua cama a rolada de ranchinhos
Então cocho, acocho, acochar, cucho têm uma explicação etimológica.
Daí a confissão de palavras velhas para o cão "cu" e o plurissignificado de cucho.
(Trás-os-Montes e Galiza) cão
(Galiza) bezerro, pronunciado também cuxo
(Galiza) porco, pronunciado também cocho
(Galiza) lugar onde dorme o animal, cocho.

Estórias de porcos em casas terrenas criados ceivos a carão da lareira.

Então Novoneyra, conta num poema como o cão e o pastor estão ennovelados tornando do frio.

O nome do pai de Lugh, Cian, além de levar-me ao cão, κύων, (kyōn grego), e ao porco quino, e chino, animal no que é capaz de se transformar; leva-me a κύανος ao ultra-azul, ao ciano.
Espectro da luz que poucos humanos vem, mas que o porco e o cão sim.

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