Raça de Oulmès, (Marrocos).
(http://agrimaroc.net/elevage/imagebov/bovin6.jpg).
(http://agrimaroc.net/elevage/imagebov/bovin6.jpg).
Hipótese que se sustenta nos estudos genéticos das raças do sul da Europa, que dão uma origem africana.
O movimento de bovídeos do norte da África para a zona europeia, pudo ter acontecido nesse primeiro caminhar nômade do neolítico.
A cultura pastoral é confirmada no Saara no 8.000 antes de Cristo.
A sua entrada na Europa foi em épocas "relativamente mais recentes"?
Na atual Polônia acharam-se restos cerâmicos que falam da produção de queijo, datados no 5.000 a. C.
Nos estudos de Atapuerca apareceram ossos bovinos da linha genética norte-africana com uma datação do 1.800 antes de Cristo, o bronze inicial.
Mas isso não indica a datação da entrada, mas também não afirma, nem nega, que o berço da dispersão neolítica pastoral estivesse no S.O. europeu...
Faltam estudos na Galiza e em Portugal, que alicercem esta hipótese.
A questão da expansão das raças bovinas de ancestres africanos está em saber se foi na expansão neolítica (6.000 a. C.), numa dispersão pastoral, já mais tardiamente na idade do Bronze (1.800 a. C.), ou durante a primeira idade média, na colonização muçulmana...
Nos concheiros neolíticos há abondantes e bem conservados ossos de bovídeos e doutros animais domésticos que aclarariam isto.
O movimento de bovídeos do norte da África para a zona europeia, pudo ter acontecido nesse primeiro caminhar nômade do neolítico.
A cultura pastoral é confirmada no Saara no 8.000 antes de Cristo.
A sua entrada na Europa foi em épocas "relativamente mais recentes"?
Na atual Polônia acharam-se restos cerâmicos que falam da produção de queijo, datados no 5.000 a. C.
Nos estudos de Atapuerca apareceram ossos bovinos da linha genética norte-africana com uma datação do 1.800 antes de Cristo, o bronze inicial.
Petróglifo de rio Vilar, onde uma grande nave poderia transportar gado. (De https://terraeantiqvae.blogia.com) |
Mas isso não indica a datação da entrada, mas também não afirma, nem nega, que o berço da dispersão neolítica pastoral estivesse no S.O. europeu...
Faltam estudos na Galiza e em Portugal, que alicercem esta hipótese.
A questão da expansão das raças bovinas de ancestres africanos está em saber se foi na expansão neolítica (6.000 a. C.), numa dispersão pastoral, já mais tardiamente na idade do Bronze (1.800 a. C.), ou durante a primeira idade média, na colonização muçulmana...
Nos concheiros neolíticos há abondantes e bem conservados ossos de bovídeos e doutros animais domésticos que aclarariam isto.
Esta hipótese, de ser o norte da África berço da expansão neolítica que avançou pola Europa adiante, rompe o etnocentrismo europeu, dalgum jeito inconsciente herança da ideologia da supremacia, que obrigou durante muitos destes últimos anos a apenas entender a gênese europeia desde estes pré-conceitos.
Podemos ver, como exemplo ridículo destes paradigmas, que a raça rúvia galega (a minhota) na sua página web ou na wikipédia galega, de jeito mítico inventado, dizem derivar do tronco ruivo gaulês, polas colonizações celtas centro-europeias que trouxeram o seu gado....
Reproduzindo o pré-conceito centro-europeu como berço.
Isto é: as raças ruivas gaulesas são do tronco africano!, a hipótese dependentista faz imaginar que a a rota genética vaia do Norte da África ao largacio vale do rio Garona, e daí para a Galiza atual....
Esta hipótese norte-africana não nega a rota do Danúbio.
Ainda mais, a rota de subir o Danúbio rio arriba ajuda a entender como aconteceu o fluxo cultural.
Vexamos este mapa:
A cultura megalítica tem esta distribuição.
As primeiras construções megalíticas desta corrente de dispersão estão no atual Portugal, datadas no 6.000 a.C.
Se este mapa é comparado com os do caminho genético da vaca e o boi, podemos pensar que o Norte da África tem muito que dizer em tudo isto?
Já essa primeira cultura megalítica do 6.000 a.C. utilizou bois para arrastar as pedras?
É rechamante que na zona dos Países Baixos se rompa a continuidade da cultura megalítica.
Hipótese:
Então haveria dous fluxos colonizadores da Centro-Europa neolítica.
Um ascendente polo Danúbio e outro que desde o Norte da Africa correria a faixa atlântica, internando-se na atual França.
Destes dous caminhos fala o Lebor Gabála Érenn.
O fluxo do Danúbio talvez fosse mais tardio, e quebrador da continuidade?
Estes dous fluxos tanto o norte-africano-atlântico como o do Danúbio, vão acompanhados do seu gado característico?
Um dos caminhos de dispersão que saem da Galiza cara a Europa, principalmente à França de hoje, caminhos de peregrinação, de retorno atuais, leva o nome de caminho primitivo.
Coincidência?
Talvez. Mas sim, inicialmente no tempo final da época glacial, a rota pola meseta ibérica seria muito dura, sim é um percorrido mais direito, com menos voltas...
O caminho da costa polo cantábrico, esse sim seria o caminho primitivo....
Toda isto leva como intenção dizer que talvez a revolução neolítica pudo ter uma componente mais silvo-pastoral do que agrária.
Que a rota neolítica de dispersão desenhada nesta imagem está falta duma valorização do norte da África e da rota de entrada na Europa desde esta parte.
Um ascendente polo Danúbio e outro que desde o Norte da Africa correria a faixa atlântica, internando-se na atual França.
Destes dous caminhos fala o Lebor Gabála Érenn.
O fluxo do Danúbio talvez fosse mais tardio, e quebrador da continuidade?
Estes dous fluxos tanto o norte-africano-atlântico como o do Danúbio, vão acompanhados do seu gado característico?
(Link) |
Um dos caminhos de dispersão que saem da Galiza cara a Europa, principalmente à França de hoje, caminhos de peregrinação, de retorno atuais, leva o nome de caminho primitivo.
Coincidência?
Talvez. Mas sim, inicialmente no tempo final da época glacial, a rota pola meseta ibérica seria muito dura, sim é um percorrido mais direito, com menos voltas...
O caminho da costa polo cantábrico, esse sim seria o caminho primitivo....
Toda isto leva como intenção dizer que talvez a revolução neolítica pudo ter uma componente mais silvo-pastoral do que agrária.
Que a rota neolítica de dispersão desenhada nesta imagem está falta duma valorização do norte da África e da rota de entrada na Europa desde esta parte.
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