A escrita aparecida na zona galega é pouco conhecida e não considerada, pois o preconceito histórico de atraso impossibilita conceber que pudesse haver qualquer tipo de grafos neste lugar do mundo, mas em toda lógica lavores que requeriam memorizações gráficas, carpintaria, trabalhos metalúrgicos, e que foram comuns nessas épocas precisavam de signos.
Esta escrita aparecida no Alvão é tida por oopart, pois tem uma antiguidade de mais de 6000 anos, contemporânea da aparecida na atual França em Glozel.
Esta foto foi tirada no Museu Arqueológico da Sociedade Martins Sarmento de Guimarães.
Os signos são semelhantes aos dos diferentes signatários, (alfabetos) conhecidos como escrita paleo-hispânica.
"Eles [os turdetanos] são considerados como os mais cultos dos iberos. Utilizam a escritura e tenhem, como testemunha da sua antiguidade, crônicas, obras de poesia e leis em verso que segundo eles tenhem seis mil anos". Estrabo (3, 1, 6)
Osso gravado com letras aparecido na Crunha atualmente num museu escandinavo http://www.schoyencollection.com/palaeography-collection-introduction/early-writing-introduction/european-early-writing/atlantis-stag-bone-ms-5237-2 |
Estrabo escreve que os povos turdetanos conservavam anais históricos e leis escritas de 6000 anos antes do seu tempo.
…são considerados os mais cultos dos iberos, pois conhecem a escrita e, segundo as suas tradições ancestrais, até mesmo têm crônicas históricas, poemas e leis em verso que eles dizem de seis mil anos de antiguidade.— Estrabão, III 1,6.
Antiga escrita também sobre paus, com símbolos, escrita sobre garavatos e garatujos...Daí que ainda se conserve a pejoração para a escrita imperfeita nas palavra garabatos e garatuja... sobre os que se debuxava. (dibuxar no asturiano significa lavrar a madeira).
Com base céltica, confronte-se com craobh.
O signatário mais antigo estudado ou decifrado é o tartéssio do que aqui temos um bom trabalho:
http://www.palaeohispanica.hol.es/IREA/intermedio.htm
Feito por José Luís González.
No castro de Formigueiros, que ficou partido entre as freguesias de São Tiago de Formigueiros e Santa Maria do Mao (de Samos a primeira e Oíncio a segunda), apareceu uma piçarra com um peixe e símbolos de escrita nela, aqui a imagem tirada do blogue do professor Gago:
http://www.manuelgago.org/blog/index.php/2010/11/18/os-marabillosos-achados-de-formigueiros/
A hipótese:
A criança debuxa um animalzinho, e debaixo, em letras, escreve o seu nome: peixe, peixe, peixe...
Como quando havia "piçarrilhos" na escola na vez de papel.
Aparentemente são duas letras, a escrita supostamente é silábica.
Dous signos que dão nome ao peixe?
Segundo o signatário tartéssico, antes referenciado, estaria escrito BAKU / PAKU ou KUBA / KUPA, dependendo da orientação para o ler.
Cognato, descendente, parente do proto-céltico ɸēskos: peixe?
Segundo outras interpretações: poderia ser BAI, IBA, ou PAI, IPA
Coincidências?
Há-se saber.
Dispilio Tablet
https://ddd.uab.cat/pub/faventia/02107570v22n1/02107570v22n1p21.pdf
http://ifc.dpz.es/recursos/publicaciones/29/54/26koch.pdf
https://en.wikipedia.org/wiki/File:Leponzio.png
http://www.esotericonline.net/group/ancientcivilizations/forum/topics/semitic-script-symbols-in-egypt-and-the-balkans |
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