Pala, é velha palavra de perdida etimologia.
Um som para definir o agarimo onde aconchegar-se, acochar-se.
Os que fôrom, som pescadores de troita à mão, aqueles do acarinho e do tacto fino, metem a pouta fina na pala, no acocho, na remofalha, e com leveza atrapam.
É essa cavidade, caveola, a cova, a gaiola.
Pala, além de cova ou refúgio natural, no nosso galego é conversa.
"Estar de pala" é o mesmo que "estar de palique", parolar, falar por falar
Esta coincidência dá-se tamém com a palavra gaiola, cárcere ou refúgio, que está na expresom "dar gaiola" que significa dar conversa.
Entom, a dúvida se a palavra vem de volta do latim parabola, ou nasce da nossa pala, do nosso refúgio, dumha suposta pala-vra, cova de vra ou vre.
Naquele mons Palatinum da Roma, estava o lupercal, a lubicieira, onde Rômulo e Remo fôrom cuidados pola mai loba.
Vemos como desde o galego o mons Palatinum nom é mais que o monte da Pala ou da paleira, o monte do toco, do tobo, do covil, e nom o monte do palácio ou monte do paço.
Que cousas tem a ida e volta, e como o humilde muda em fachenda.
A nossa pala anda tamém pola Índia:
As vacas "estám de pala", isto é as vacas estám na corte guardadas com o fim de serem cuidadas e bem mantidas, alimentadas, jeito de falar da parte de Foncuberta.
Na Índia o Gopala é o protetor das vacas (go: vaca, pala: proteção).
Aqui o Krishna cuberto dumha espécie de veste coroça, na apalpadura do gado amoroso.
Gopal Krishna, o deus paleto.
Palas Atena.
Entre oriente e ocidente, Palestina, a terra das palas?:
http://www.youtube.com/watch?v=7YM2Iv3NdVs
Outros nomes da Palestina: grego Philistinoi, hebreo P'lishtim, Akkad. Palastu, egípcio Palusata.
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