O ser "guir" do Amor?, guir é na minha língua algo críptico, talvez por levarem os idiomas as marcas dum determinado sistema de pensamento, refletir o peso das formas rígidas e estereotipadas próprias de cada sociedade, regos fundos geracionais dos jeitos de agir no mundo.
As línguas com o seu filtro dam um indício de como a Maia é observada.
O seguimento é secundo, e é secundado.
Ser segundo no meu tempo é complexo, pois o valor do segundo está perdido ou há umha incapacidade de o ver, impossibilitada polo pré-conceito que move o êxito social, que é ser primeiro, impossibilidade que malho, limpo e salto.
Machucamento do secundário que é hoje, onde nom é premiada a secundária, nem se fala, nem se tem em conta, pois tudo som targets principais, sem avaliar Gaia, personage secundária, e por tanto inexistente neste velho e decadente sistema hollywoodense que vivo.
É nesse seguimento que nasce o séquito e o sequaz, em ambivalência.
Pois seguir espelha-se em ser-guia, em guiar o ser.
A guia enraíza-se na via e na vita, no vitan, germânico, que tem no galego vidente para o gado menor, ovelhas anhos e carneiros, que som guiados e alimentados, apascentados, do alemão vidan, atual weiden.
Pois foi, vida, sinônimo de alimento no galego até há pouco.
Pois é, a pastora, metáfora vivente do seguir o amor. Quem pastoreie sabe que seguindo é como se pode guiar, e não apenas mandando militarmente o rebanho.
O vidente o que vendo, sabe e guia.
É este seguir um ser guia e um ser de visom, de wisdom, limitando quase o ser-ver com o servir.
É vida a vinda, o regresso.
É o ser que segue, o que segura, e neste ser guiço, é ser apoio, dá-se a segurança.
É o guiço paralelo ao viço, mas diferente pois é o guiço a varinha floral seca do Asphodelus albus que serviu de luzinha, o guiço o pau que afirma e o pau que arde e aluma, que polo devandito acabou em qualquer caravulho ou maravalha de lenha. Foi o guiço o antigo garfo dos pobres, quando nom havia culher.
É guiço e esguiço o que chuça e aguilhoa.
É guizo, o ajôujere, que dá som e alegria, o que anuncia por onde anda e guia.
Guicha é a direitura e a rápida inteligência.
Esguia, é a jeitosa esquia.
Guix catalã gesso, firmeça.
Wisse, inglês, guisa, jeito modo.
É guir na guirnalda, a giro-liganda, o que embelece o seguimento, o giro, o que envolve e segue o curso espiral, o italiano ghirlo, é jira o brio e a força.
É a gironda a porca velha, a javalina. A porca tamém é hélice que enrosca o vergalho, o ser galho, o ser galo, o ser viço, a verga que verga sem romper, ante a dificuldade comba em camba e cresce.
É seguir no francés antigo sieure, atual suivre, tam perto do servir.
Na raiz do seguir, sequi, sequere latinos, e o radical sak- que o sânscrito nos leva a shakha, amigo, companheiro, e a Shakti, energia suprema.
É sak- raiz da preposiçom "com", de onde saka significa acompanhante, junto, juntamente, em comum a través do esforço, em companhia, *s'kam, kam, com.
E de onde saakam, simultaneamente, *sa'am, sam, sânscrito com, palavras geradas pelo meio como segundo.
É sam, sânscrito providência, pingar, contatar, ser doloroso (confronte-se coa nossa sanidade), e felicidade.
Sam no hebreu é ouvir, escoitar.
Importância do segundo, Sam no trabalho último, a energia:
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