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Vencelho


Tempo este do vencelho, de Apus apus, de círrios, pois é na primavera que a vida tem viço, e o regressado da morte, negro, rápido e potente, o vencido, volta para liberar-se, ele o andurom, o que longamente caminha na espiral até o altíssimo.
Ele o aviom!
O que chega polo Sam Jurjo e polo Sam Marcos!
O que vem do vínculo. O que vinca, o que marca.
O triplo, o que pode vencer, vincar ou vingar.
Rainha ave do ar, a que copula em voo.
Meu senhor, sandador e mestre por sempre.
Guizguírrio!!
É o vencelho o que atadalha o céltico coa sua nai africana.

Pois é o vencelho tamém o biorto, o que tem a vida, o bios grego em si.
É vencelho a palha trançada em odega, ódia.
É o vencelho o torgado, a torga, a carva retorta no forno para fazer o loro, que segura e vincula o jugo coa cabeçalha do carro.




É vencelho trança e trance em volta.
Leva o vencelho nele a espiral.

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