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Fungo


No velho galego fungo apenas era este tipo de cogumelo, também chamado peido de lobo, ou bufas de lobo. Assim aparece recolhido nos dicionários antigos.

File:Lycoperdon-perlatum.jpg
Entre outros nomes galegos do Lycoperdon: aqui uns fungatos ou fungos.


E pois, desde um ponto de vista referencial, apenas centrado na fala e cultura galega, desde a etnobotânica galega, o fungo Lycoperdon, noma o resto de fungos, de setas, de cogumelos, de carunchos e tiçons,  de balor / bolor...
Esta é a ideia deste escrito.
Fungão, fungato são outros nomse para o fungo que funga esporos, de utilização em mezinha tradicional ....

No italiano, fungo enraízam-no em spugna (esponja), com a ideia da mesma raiz, pelo grego σπογγιά, na ideia próxima a espora, perto de esperma ...

Seguindo polo galego, no que fungo tem parentes fônicos, e não só, como fungar.
Fungar, além de fazer o som fum, é meter o nariz em algo para conhecer o seu cheiro, aspirar tabaco polo focinho, daí que no antigo uso do rapé: o fungueiro era uma cabaça pequena na que se guardava e aspirava o pó de tabaco.
No asturiano fungu ye l'acción de fungar y el ruio fecho al fungar, y tamién el tabacu rape de inalar.
Então comecemos de novo:
A palavra fungar, vem de fazer o som fum, fũ, um som felino, ou um som nasal, aparentemente onomatopeica.
E o fungo, segundo a etimologia mais divulgada e portanto hegemonizada, virá de spugna ou virá de algo que se funga ou que ele mesmo funga?
Pode ser que seja esta a origem onomatopeica.
Um fu galego, também é algo de pouco valor, no jogo da baralha uma carta sem valor, um trunfo pequeno; e mesmo um peido.
Reforça-se o fungar com o refungar, na ideia de rosnar polo focinho e não pelos dentes, de resmungar.
E a expressão "ter fungos", que é ter forte carácter, determinação.

Pode fungar uma pessoa, um animal, o vento e mesmo um objeto, um pau que é girado com força partindo o ar e vibrando, zimbrando, fazendo um som grave.

O funguinho é o brusco, um arbusto que a lenda popular di que com ele chicotárom, açoutárom a Cristo, o Ruscus aculeatus.

Um utensílio antigo que ficou em brinquedo: a funga é uma espécie de funda que agitada produz som, também chamada de fungo ou fungueira, no padrão rombo (1).



A funga, foi usada na Grécia, e diziam ser a voz do Zeus, em diferentes rituais de conversa com a divindade por todo o globo, chamado no culto grego de Hecate de iunx, associa-se pois à vibração inicial, por isso Ognios leva o arco.
Na Catalunha reporta-se o uso no Entrudo e no dia de nascimento de Cristo.

No irlandês o nome da funga é toirneadóir;  toirne é variante da palavra tórann, com a ideia de delimitação, o sufixo -adoir de agente, semelhante a -dor / -dora.
Então estaríamos diante de um delimitador.
Surpreende logo pois a proximidade, com uma palavra dita quase literal "torneador", aquilo que serve para tornar. E constatado está o uso polos pastores para tornar, espantar os depredadores que querem comer o seu gado, para tornar o lobo com o som.



Uma terra fungueira é uma terra mole, brandinha.

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A ideia é que o som fũ, deu a palavra fungar, com todas essas cousas de fazer ruído pela vibração ...
Que o fungo, espécie viva, não é que faça ruído...., o fungo talvez fosse fosse fungado, como depois foi fungado o tabaco, mas antes do rapé foi o fungo.
O que leva a pensar na antiguidade da palavra fungo, e como esta não teria chegado do latim.

Então para mim estamos diante doutro u nasal,  ũ, como em lagũa, com evolução -ng-, ou -nk-.
Primeiro o som fũ, depois todo o que tem a ver com o som esse, com o matiz nasal, e logo o fungo, cogumelo, que foi usado para nifrar.
No dialecto francês da Normandia  funquer, funquier, é fumar , ou inalar,  no antigo francês do norte  fungier  é fumar.
E os franceses fam derivar este fumar, como fungier, de fumicare, fumicare dá fumar, mas fungar e fungier, são parentes de mais como para ir dar a Roma para chegarmos a Santiago.

A proximidade entre funga, (rombo), e funda, (sendo a funga para fungar, e funda para atirar croios), é muita, muita, bem muita.

Então o fungueiro?
O fungueiro, ou estadulho do carro, com as variantes funqueiro e fueiro...
Estamos diante da evolução de fũ + eiro, aquilo que funga?
Semelha complicado, no único na aparência entre o fueiro que costuma ser afusado e o peça vibrante da funga.
Mas o fueiro, fungueiro provém do latim foenus, onde a nasalidade também determinaria na variante funguerio a aparição do -ng- ou -nk-.
Assim: fũeiro, fueiro, *fumheiro, fungueiro / fungheiro/ funqueiro.


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(1), O nome de rombo pode vir dado da sua forma rômbica, mas voltando ao galego ligado à terra, rumbar, rombar é o que fai o rumbalhão, o rumbalhão é uma mosca grande, um tabão que não pica e que fai muito ruído ao voar, um ruído de rombo ou funga. Volvemos a pôr em dúvida que foi antes se o ovo ou a galinha, se primeiro foi o conceito do rombo geométrico ou primeiro foi o rum-rum do rumbalhão, imitado polo rombo ou funda, rombo que na sua peça vibrante rômbica, deu nome à figura geométrica, o rombo.
Observe-se que no latim, rhombus, além da figura geométrica paralelepípeda, é um círculo mágico.

Jangada



Jangada é uma balsa feita de qualquer modo, com cordas atando troncos, uma embarcação improvisada.
Essas balsas primitivas, aperfeiçoárom-se na costa nordestina do Brasil.

Jangada dizem vir duma palavra malaiala, língua dravídica, da Índia, changala, que é nome para as balsas simples ...
Que também, não digo que não...
Mas apenas é para lembrar o que no galego há enxangar; e quanto dá de si esta palavra.
Enxangar: enredar em inutilidades, dificultar, e arranjar provisionalmente e improvisadamente ...

Logo uma enxangada é algo feito às pressas para seguir para diante. Enredo, labirinto, pequeno trabalho que molesta ou embaraça sem ser de utilidade ou proveito, compromisso trapalheiro, embaraço, dificuldade, atrapalhamento, nescidade, todo isto é uma enxangada.
Um enxangado é alguém que faz enxangadas, que não atua com atenção e cuidado. Também um paralisado ou tolheito, um impedido, que não é só galeguismo: enjangado é palavra de Trás os Montes, com a mesma ideia: enfezado, tolhido, entrevado, (com enjangar também trasmontanismo, como entrevar).
Enxangueiro é aquele que se entretém em cousas consideradas de pouca utilidade.
Enxangar tem a variante enxangoar que vai mais em ficar com dificuldades de movimento, entangoar, entancar ou entangar, ficar sem flexibilidade. Uma pessoa um cousa fica enjangada, enxangoada, enxangada, entancada, ou entangada quando está impedida de movimento.




Todo isto leva-me ao xango.
O xango é a pioga (na imagem), também chamada apear, a apeadoira, é a correia que prende por baixo o pescoço do boi ou da vaca entre as cangalhas, que levemente segura e que não deixa sair da prisão.
Esta palavra xango está na raiz da jangada?

Mais cousas:
Xango pode ser ,com algo de seguridade o que gere as palavras, :
Xangal: dócil, volúvel, manso, pois o xango é feito de algo que se pode trançar, de algo que é xangal.
Xangar é congeniar, ter bom trato, amoldar-se, afazer-se
Xangalidade: amabilidade.

Pois então vemos como a raiz xang- / jang- tem uma ideia de enredo, de enguedelho, que atrapa ou ata, que paralisa, á vez que segura com amabilidade, com xangalidade.

Pois logo sabemos que as barcas primitivas da costa galega, e céltica, eram, são, jangadas, enxangadas de vimes correias, recobertas de coiro embreado...
E não é tão longe que andamos, pois janga (1) é palavra portuguesa para uma "antiga embarcação de remos".



Nessa raiz xang- / tang- / tanc-/ tanq-, no enredo e impedimento, na parálise, temos muito no galego: enxangar, enxangoar, entangar, entancar, entangarinhar, com os parentes de estancar, tanque (do que já se falou no escrito anterior)...

Resumindo: que a palavra velha, quase perdida, pois perdido está o seu uso, o xango do jugo de canga, dá toda uma família de palavras que vão na ideia de ligar, prender, paralisar.
Por aqui anda também a etimologia da palavra inglesa hand e a da palavra sangue?



(1) Já não digo que a etimologia portuguesa venha dar no galego para buscar a raiz das suas (?), nossas palavras, mas tendo como tem nos dicionários a palavra janga como um arcaísmo que significa bote de remos simples ..., vão nessa ideia de changala ser a origem de jangada.
Assim a etimologia lusa diz que:
- Jangada vem do malaiala changala ou changadam.

- E janga, do malaio changgah.
Neste artigo trato de fazer ver o que é evidente.
Malaio é a língua falada na Malaia, e nada tem a ver, mais que no som, com o malaialo, que é da Índia.

Vencelho


Tempo este do vencelho, de Apus apus, de círrios, pois é na primavera que a vida tem viço, e o regressado da morte, negro, rápido e potente, o vencido, volta para liberar-se, ele o andurom, o que longamente caminha na espiral até o altíssimo.
Ele o aviom!
O que chega polo Sam Jurjo e polo Sam Marcos!
O que vem do vínculo. O que vinca, o que marca.
O triplo, o que pode vencer, vincar ou vingar.
Rainha ave do ar, a que copula em voo.
Meu senhor, sandador e mestre por sempre.
Guizguírrio!!
É o vencelho o que atadalha o céltico coa sua nai africana.

Pois é o vencelho tamém o biorto, o que tem a vida, o bios grego em si.
É vencelho a palha trançada em odega, ódia.
É o vencelho o torgado, a torga, a carva retorta no forno para fazer o loro, que segura e vincula o jugo coa cabeçalha do carro.




É vencelho trança e trance em volta.
Leva o vencelho nele a espiral.

O estudo dos estujos.

Andamos entre caravulhos, letras e saberes?
Estujo, vigor, direitura, é umha palavra escassa na Galiza, apenas a escoitei pola parte de Pruços e Beçoucos, é palavra tamém das falas asturianas.
Dizem provir do latim studium, com significado de solícito, sólido, presto, diligente.
Mas o estudo tem muito a ver com paus?, o estúdio,o quarto, provem do lugar studium, onde se guardavam os escritos.
No latim o studium era empregado no seu plural studia.
Lugar dos estos*?

Tujo e tuja são o vitelo e a vitela.
E tujar é turrar, empuxar, empurrar.
Assim podemos perceber umha relação entre (s)tuj- e (s)turr-?

Se limpamos o estujo do seu sufixo temos no galego o esteo, o esteo é a estaca, o chantom, que na parte do Ribeiro e Ourense serve de guia à videira, o pé do hôrreo.
Esteo é recolhido em textos lusos antigos para referirem-se aos pilares e colunas, e ao mesmo esteo da vinha.
Esteo no galego medieval além de ser qualquer pau, (Et estaua en quatro esteos feytos en madeyros et de prata, os mays fremosos que eles poderõ fazer), significava tamém haste, defensa, objecto terminado em ponta, stilus latino.
O stilus era um caravulhete que servia para gravar numha tábua encerada, daí passou a ser o jeito de escrever dum autor, o qual era conhecido polo seu stilus.
Imagina-se um paleo-indoeuropeu steu*, com parentes no inglês como stick, stock, (vara e cepo), dos que a língua galega tem um lotinho nos que há moitos paus assegurados:
Estadulho, fungueiro, fueiro.
Estada, andaime, armaçom de paus.
Estante.
Estala, estábulo.
Estalagem.
Estaca, pau que se crava.
Estoque, pau com ponta ferrada.
Estela: marca chantada funerária, racha de madeira.
Estadal, medida de doze ou oito pés, algo mais que a vara; círio, acha, cacharela.
Estadeia, para mim é umha apariçom dumha mulher alta e tesa, vestida dum branco luminoso, na noite, pois é nos contos, a minha avoa, que assi a definia. Estadaínha, estantiga, procissom noturna com estadais, Santa Companha.
Estame: estabilidade, constância; parte masculina da flor; tecido recto.
Esteira, tecido de canas ou juncos. Com esteira a deriva pode ser complicada, pois está moi perto esteiro, (estuário ... ou lugar dos estos*, das canas, dos juncos?).
Na direitura e firmeza temos os termos marinhos de estai e estacha. Estacha, cabo grosso de amarre, do riçom ou de reboque, dum hipotético gótico stakka, (cravar amarrar), a través do francês estache, e tamém do francês estay, cabo que segura a verticalidade.

O estojo é umha gaveta compartimentada, é umha caixa ou funda para guardar utensílios diversos ordeados.
Tamém o estojo é o que se estoja, o que se guarda e raciona. E é indicado para a erva-seca recolhida no verão e estojada ao longo do inverno. Estojar conserva-se no manhegu ou chapurrau do vale do Xálima para falar de poupar ou aforrar. O estojar derivou na pejoraçom, umha comida estojada acabou sendo umha comida aborrecida.

O estatus, a posiçom, e o estado como afirmaçom de poder, andam darredor de ter estujo. E como nom, a estátua.

Leva isto à suposiçom que o estujo como direitura, vigor pode ser que venha do esteo, ou do stilus mais o subfixo -ujo. E o estojo do studium?
Acabam confluindo, ambos nascêrom do mesmo impulso.

Images do googlemaps de Soesto, e Esto:

As estacas serviram de inicial marcação, de esteios e estelas, já em pedra
Esta madeira que marca ou dirige rígida, tem os parentes no norte de stiúir ou stiùir no gaélico com os significados de dirigir como verbo, governar, e como substantivo dá nome ao leme ou temão.
Com os parentes germânicos de stýri no feroês, islandês e antigo norueguês, e steer no inglês...
Do mesmo jeito que o governalho e o governo têm a ver.
No galego esta direitura e ordem de governação marcada por pau já for na auga ou na terra está na expressão: ir pola esteira de alguém?
Esteira é o rossel ou ronsel do navio, ir pola esteira é o mesmo que na terra ir polo rego: Ir pola marca da ordem. Esteira é no galego modelo, norma.
Estela é nome também para a esteira do mar.
Esta estela no gaélico é chamada "onda do leme" uisge-stiùireach

Neste elo está o pau do governo.

Shailaputri



O primeiro aspecto de Ma Durga na sua loita contra os asuras.
Shailaputri, é a filha (shaila) das montanhas (putri). Umha reencarnaçom de Shakti, contam que desprezado o seu home polo seu pai e irmãos, e nom sendo convidado à celebraçom do fogo sacro, ela mesma se atira à fogueira nesse momento de difícil saída.
Na sua reencarnaçom seguinte nasce como filha da montanha.
Este aspecto de Durga vêmo-lo em diferentes deificaçons que tenhem relaçom coas Montanhas.
Cibele ou Cíbele (do frígio Matar Kubileya/Kubeleya "Mãe Kubeleya", talvez "Mãe da Montanha"; grego Κυβέλη, Kybele, Κυβήβη, Kybebe ou Κύβελις, Kybelis), chamada Basileia ou Basilia (do grego Basíleia, "rainha") por Evêmero e Diodoro da Sicília, era a divindade frígia da Terra-Mãe, depois adotada por gregos e romanos e sincretizada com suas divindades nativas. Matar Kubileya.
Matar é mãe, e Kubileya é geralmente lido como um adjetivo frígio "da montanha", assim a inscrição pode ser lida como "Mãe da Montanha", com o apoio de fontes clássicas.
Mãe proveniente da montanha?..., ou foi ela a que pariu a montanha?

Todas estás idéias dam a image do trigrama da montanha, da base.
Daí o nome de Basília.
Santa Basília:
Il suo nome compare il 16 agosto nel manoscritto di Sens (sec. X) del Martirologio Geronimiano. Si trova pure menzione di un luogo chiamato Sainte-Bazile in due carte del 1216 e 1285. Si tratta senza dubbio di Santa Basilia patrona di Couvert, presso Juaye-Mondaye, nella diocesi di Bayeux. Non ci sono giunte altre notizie di lei oltre quelle sul martirio, subito per la fede, e sulla diffusione del suo culto. Secondo una leggenda sarebbero zampillate miracolosamente sette fontane nei luoghi toccati dalla sua testa spiccata. Non bisogna confonderla con la Sasilia le cui reliquie, portate a Roma, si trovano all'Hotel Dieu di Bayeux.
A estória da Santa Basilissa galega, nascida de Calia junto com as outro oito irmãs, é moi escassa, depois de ter fugido da casa paterna e estar no monte, difunde a fé por Síria, ainda que há a dúvida se seria numha cidade da Hipánia chamada Syrmium, ainda que a Syrmium conhecida foi umha cidade da Pannonia, pátria do Sam Martinho de Braga.
Morre martirizada.
Outra Santa Basilissa casa com Sam Juliam, formam um casal santo que nom tivo relações sexuais.

Mãe da forma cúbica?
Cubileia?
Mãe do volume?
Há polêmica respeito a que se Matar Kubileya se refere a forma geométrica matemática chamada cubo:
http://www.arkho.com/gue19.htm
É de destacar que a pedra de Cibele era cônica?, um cono que representa a montanha.
Como se entende que o a Mãe Cônica, tenha por adjectivo o de Mãe Cúbica?
Como é que o cúbico nasce do cônico?
Como foi que o cúbico ficou para o hexaedro regular, só e unicamente?
Temos a palavra cubicar, que é medir volumes.
Mas...

Aqui na Galiza há um cubo cônico.
A Selha.
Vaso cilíndrico de madeira, mais ancho na base que na boca, reforçado com arcos de ferro e asa, usado para trasfegar líquidos.
Tamém chamada silha, ferrada; nome para quase qualquer balde.
Esta forma tam estudada, assegura que nom emborque, que no verta e derrame; assenta, dá firmeza.

E ainda mais, no jogo da oca, ou no parchis, o dado sai do cubilete.
Entom temos que a orige do dado é o cubo, mas a maioria dos cubos conhecidos som quase cilindros ocos, ou no caso deste país, até há bem pouco, cônicos.
E na etimologia de cubo, temos a copa, o cobo (o cortiço das abelhas), o cabal, a cábala, o combado...
Dos primeiros metais o cobre, o cuprum, que sai do interior da montanha bruto?

Do cono sai o dado.
O cono vazia-se e dá a forma cúbica.
A palavra "selhada" viva até há bem pouco, indica o que é o cubo, pois selhada é o que dá a selha.
Cubo é o espaço limitado dentro dela.
Os dados do jogo e das adivinhas som cúbicos, nom por ser de forma quadrada, se nom por ter orige no cubo, no espaço interior.
A selha dá essa idéia de base.
Dizem que selha vem de sítula, umha cadeira romana.
Ainda que talvez, selha, poida ser a palavra raiz esquecida e nom haja que ir a Roma para ver que:
Silhar pedra quadrangular para muros.
Silher: parte inferior do oco da janela.
Silheira: pedra base da soleira e porta principal dumha casa.
Silha: pedras que servem de base para a colmeia.
Entresilhado: desbaratado, desfeito.
Coucelhom, peça de madeira semicircular, que descansa sobre o eixo e levanta o leito do carro e evita o desgaste do chedeiro. Cavaleiro, suco, torrom que levanta o arado.
Conselho: Com assento, com voz, com lugar. Local onde os que tenhem sela, cadeira, se sentam juntos.
Vaca silheira, a vaca que nom dá leite e está disposta para ser montada, ou para parir.

Aqui temos umha velha e primeira selha:
Sobre esta selha, sobre a pia (do latim pila), alicerça-se a coluna, o pilar.

A base das colunas caem sobre o basilisco, premem e atrapam o basilisco, ou doutro jeito, do basilisco, da fealdade, da "malignidade", do lamacento nasce a beldade, a bondade o polido?
O basilisco nascer nasce do ovo dum galo.
E som os sacerdotes de Cibeles chamados gallos; da Galatia, lugar de onde se trai o culto e pedra própria kubileia para Roma.

De tudo isto saco que a Deusa Shailaputri, Santa Basilissa, é deusa cônica, ctônica, do espaço interior, do vácuo interior.

Image do mineral de cuprita: com as suas formas poliédricas cúbicas:


Daqui copiei a foto da selha:
http://www.flickr.com/photos/moncho-pineiro/3549533518/in/set-72157618336077921/