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Interpretação da zona da Arca das Forcadas

 A Arca das Forcadas em São Jurjo do Cadramão (-om) (no Valadouro) tem sido estudada por Manuel Constantino camba Gayoso no seu blogue: Serra do Xistral.5

Neste blogue do Rebúmbio são mostradas variadas e numerosas estruturas de coussos e as suas posteriores evoluções a granjas neolíticas (com paralelismos com os desert kites).
No caso da zona da Necrópole das Forcadas, a norte de Corvelhe, a partição cadastral deixaria ver, intuir, a estrutura típica de cousso:



Prédios cadastrais que desenhariam uma partição murada antiga para caça ou captura passiva, com vários níveis de desenvolvimento, modificações da sua estrutura ao longo do seu tempo de uso, que talvez terá sido multimilenar.


Microtoponímia do lugar condizente com a sua funcionalidade.
A destacar Forcada, Revolta, Poceira.
Como em tantos outros casos apresentados neste blogue, nos becos, ou bicos, situam-se os lugares tumulares ou religiosos, e também os lugares habitacionais ancestrais, neste caso marcados com asteriscos no lado leste, com: o Abrigo das Forcadas, a Arca das Forcadas, a Arca do Carvalho Seco e no lado nordeste um pouco mais distanciado, o Forno dos Mouros.



Sistema de funcionamento de caça ou captura passiva do hipotético cousso da Necrópole das Forcadas, com um desenho e funcionalidade similar a uma nassa. Este sistema teria estado em uso para a caça e para acurrar o gado semi-domesticado que andaria os altos da Fraga do Xesto. O que lhe daria uma utilização hipotética inicial no final do paleolítico ou já no neolítico, com uma duração da sua função talvez até tempos relativamente recentes, antes da sua partição, como grande cousso ou curro.


Agradecido a Manuel Constantino Camba Gayoso polo seu labor e dedicação.
Muito grato.



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