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A cabaça e o peixe do arcanjo Rafael


A cabaça sobre o pau de peregrinação:
A razão da cabaça nasce da seguinte estorinha de Tobias:
http://www.autorescatolicos.org/josemartinezcolin45.htm
Tobias vai acompanhado do arcanjo polo deserto cumprindo um mandado do seu pai.
Os caminhantes do deserto levam a cabaça, cabaça que portam outros peregrinos como os do caminho de Santiago de Compostela.
Veja:
http://farm4.static.flickr.com/3048/2937375001_0eeaf682ee.jpg
mais outras:
http://eharwen.files.wordpress.com/2009/01/0326742001229013119.jpg
Inclusive o próprio São Tiago:
http://farm5.static.flickr.com/4100/4768461422_edff00ccee.jpg
A cabaça para alguns simboliza a fecundidade, e a fugacidade da vida .....
A ideia mais estendida é que dentro da cabaça o caminhante leva água, e assim será?
Mas essa cabaça com água vai segurada na cintura ou no alto dmha bengala?
Caminhar com peso no alto dum báculo é dificultoso.
Sabem-no bem os pastores, colocar peso no penderico do pau de apoio é de nula utilidade, e não obedece a nenhuma lei física de equilíbrios, além de ser mui cansativo e forçar o jogo do pulso e a mão toda.

A cabaça é Luz.
A cabaça como ícone é uma lâmpada.
Na Europa, as cabaças eram vaziadas para fazerem de lâmpadas e assim evitar que com o movimento se apagasse a chaminha.
Esse uso ainda se vê no Halloween.
Os caminhantes no escuro, levam uma cabaça vaziada, de pelica fina e transparentada, com vela ou outra fonte de luz dentro, para iluminar o caminho.

Sobre o peixe:
Na estória antedita de Tobias, que está na bíblia, o Arcanjo usa a graxa do peixe para que o velho pai do neno Tobias, cego, veja.
Noutros contos europeus, da Irlanda, o salmão da sabedoria, o "eo fis", transmite o conhecimento também pola sua grassa.
A grassa rança dos peixes tem histamina, e outras aminas que podem intoxicar, uma sustância que por via cutânea provoca pruído, e que por via oral gera um estado de falta de sono e agudeza dos sentidos, além de poder chegar a alucinações.
Eis a razão do porquê no catolicismo o jejum prévio à Semana Santa é chamado de Vigília, pois era quando se comia o peixe afumado, seco e ranço que provoca permanecer vigiando, atenção extremada, alerta.
Essa vigília abre os olhos, dá a vista, ilumina, também.

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