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A xota e o xote




Grande mestre Gonzaga!

O xote, essa dança, tem a ver com a xota?
O salto da xota, é o salto da cabrita, pois a xota é a chiva que nas Astúrias dizem chota, que chouta, ou brinca.
No catalão xoto é bode.
A xota galega é a indômita. Esse sonho de grande liberdade, de sermos ceives e poder arrolar polo prado abaixo nenos e nenas no riso e na lediça. O xoto ou joto está perto do xardesco ou do sardo e do xardom ou sardão, do bravo e rude, do em xebre/gebre

É a xota no começo, pois a xota é o renovo de força, o chupom, a vara nova que nasce na primavera, o redolhar da frouma, por isso com a xota se xostra, a jeito de tralha, e é coa xota que se enxota, se agita e se açouta. Movimentação!
Arxa!, bulício!
É primavera, tempo da xota e do xoto.
Tempo do nascer onde tudo ainda é possível, a pluri-potência.

A xota, o garfo do enxerto, com tanto vigor, que com um pouquinho prende.
É xota que sai em chute.
É xoto o jota, a letra menina, o ramo esgalhado.

E é a xata e o xato, que tantas voltas dei para saber de onde viriam, xotos ambos, xota e xoto, pois a vida, o beitza, abezerrado e calmo, vulcão emerge e salta ao ver a cancela aberta.
Ei!!!. que se bota fora!!!

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É a xota e o xote música, que tamém é jota espanhola, e chotis madrilenho
E são os escotos, xotos gaiteiros e xotos também na raiz indômita.
Umha xota galega!

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