An Iúrach: O teixidal, o bosque de teixos.
Mullach Oscair: Outeiro, lomba de Oscar.
Oscar com os significados de "salto, pulo" e também "herói; inimigo; aquele que não pertence à família, estrangeiro", então talvez seria uma parte exterior ao cousso aquilo que fica fora da pertença à unidade.
Então segundo estes significados, e em paralelo com os soutos toponímicos que são saltus, este oscar gaélico estaria a dar nome as descontinuidade da unidade territorial, e daí os seus significados de estrangeiro: aquilo que fica de fora. Confronte-se com os Ozcos asturianos.
Oscar é também nome pessoal, neste caso poderia ser interpretado como antropónimo, mas como em já tantos casos apresentados neste blogue, o aparente antropónimo oculta detrás uma razão toponímica topográfica
O centro do local de caça está a levar o nome tabuado "pardinho" do animal a caçar.
Odhrán é como no caso anterior nome pessoal e polo tanto interpretado como antropónimo, mas há uma razão anterior da funcionalidade da utilidade do cousso para ter essa toponímia.
Lugar de Pardinho e Vilar de Pardinho na freguesia de Santalha de Romão (-ám) (Vilalva), com toponímia condicente.
Isto leva a pensar que talvez não todos os topónimos de base pard-, tipo pardinhas, sejam formas da raiz parede, paredinhas.
Mas outra vez Críodán poderia ser um derivado de crìod "sábio, pessoa vestida de forma antiga" crìod é também a pelota do jogo da porca do hoquei tradicional.
Então poderia ser a esquina do sábio, na ideia de que nos becos, nas esquinas dos coussos estaria o assentamento sacrificial (religioso), caçador, posteriormente pastoral.
Pode ser percebida neste nome uma expressão da ideia sacrificial e religiosa do penedo do bico do cousso.
Atenda-se a que o Penedo dos Coengos, Carraig na gCanónach, é contínuo à Esquina dos do Sábio, Cúil Chríodáin.
Pode ser percebido que esse lugar poderia ter sido um beco antigo da granja posterior, como pedra sacrificial; em simetria a an Iúrach.
A hipótese da evolução, agrandamento do cousso inicial em granja, com "beiçoa" proeminência globosa na boca:
Mas também há outra ideia que -mad em Lugmad indica o género masculino, inicialmente o falo, então se recuamos ao neolítico talvez tivesse a ver com uma pedra-fita consagrada com uma ideia de "falo de luz".
Mullach é interpretado como "tope, extremo", an Bhaile é genitivo "da vila", talvez numa ideia semelhante aos galaicos Fundo de Vila ou Cima de Vila.
Então pode ser lançada a hipótese que as primárias baile, teriam sido os cercados dos coussos, na mesma génese que as vilas galaicas:
En algunas comarcas llaman vilar a los campos de centeno que, después de sembrado, se cierran con un balado que no se derruba hasta que se siega, y queda el terreno a restreva o pallarega.
Leandro Carré Alvarellos (1979): Diccionario galego-castelán e Vocabulario castelán -galego, A Coruña, Moret.
Abre a porta a que as primeiras vilas tivessem a ver com uma paliçada de billiae, do proto-céltico *belyom "tronco, árvore". Isto está mais desenvolto no escrito "Guilheto": Ser a vila um valo e vedação vegetal espinhosa em sebe, e estacas.
O proto-céltico *baliyos é o pensado para baile, dando nome a assentamentos humanos menores, mas também com o significado de granja ou fogar.
Estariam ligadas as raízes de valo *baliyos e vila?
Sem comentários:
Enviar um comentário