© Copyright. Direitos autoriais.

© Copyright. Direitos autoriais
Mostrar mensagens com a etiqueta Sathainr. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Sathainr. Mostrar todas as mensagens

432 Hérzios


Pitagoricamente 432hz correspondem-lhe a Saturno na música das esferas que ..., podemos escuitar algo dele quando o silêncio é em nós.
Quando o barulho mental e a auto-conversa cessa um bocadinho, fazendo parte desse silêncio está o seu vibrar, um algo remexido e variável, entre bordões, e piiiis prolongados...
É so atenção e treinamento.
Mas essa música ainda que não escuitada, é ouvida, e influi em nós, na sociedade, em Gaia.

Saturno, o sátrapa, é algo desacougante.
Saturno é o mesmo Satã convertido em personificação do mal, para o sistema de raciocínio dualista.
שָטָן, o acusador.
Saiamos da herança do pensamento judeu-católico e ajamos desde o céltico:
Sábado é dia de confissão, pois é o Dé Sathairn.
Satã, não é apenas acusador, essa é uma só face. Satã é voz da inconsciência que sobe para a consciência.
Mas é esse desacougo: mobilizante. Apenas é da intranquilidade que se consegue a tranquilidade.
Pois a sombra é necessária, em palavras do mestre Jung.

.

Sobre o 432hz e a frequência de afinação da nota La, tem muita informação na rede, a favor e na contra.
Goebels, ministro da propaganda nazi, foi cabeça visível de quem mudou a nota La de 432H a 440Hz
Qual é então a mensagem que se transmite a 432Hz e que os que tem o poder ocultam com o 440?

Ao mudar a frequência de 432 a 440, muda-se a atenção a um vibrar, apaga-se, reduze-se a influência da música das esferas.
Esta "musica" são vibrações emitidas a determinadas longitudes de onda, sincrônicas com alguns planetas e os seus satélites.
No caso da nota La esta corresponde com Saturno e a Lua.
Titã e Encéfalo, luas tamém de Saturno, vibram em La. Ambas podem albergar vida.
Quebrando a conexão musical evita-se a conexão, ou a interpretação do momento vibratório do presente universo.
Poderia haver uma possível relação entre as vidas da Terra e as vidas de Encéfalo e Titã?
Quer dizer não estamos atentos â música do universo para dançarmos harmônicos com ela.

"São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que há em ti sejam trevas, que grandes trevas serão."

Saturno é uma vibração social.
Saturno é o limitador.
Não cairemos no dualismo de bom, mau, as suas energias são as que são, e dependendo do critério do ego serão classificadas como boas ou más.
Saturno são pois os alicerces, as normas, as exigências, próprias de um a si mesmo.
O que alerta quando um preceito moral é saltado.
Esta é pois a jogada, o golo que o pé de Goebels meteu à humanidade, tratar de nos dessintonizar duma parte nossa, a sombra, que é ocultada, que não é aceitada, que não é usada como o que tem de ser, como o esterco vivificador.
Merda que corre por esgotos, oculta, e que contamina as augas, a memória, os mesmos mimos que não são limpos e vão levar à hipocrisia, a um infra-juízo.

Sapata e çapato

Sapato de sappare, (escavar, sapar), semelha latino puro, calçado sapato.
Como é que de sapatum não saiu sapado e sim sapato?
E a sapata? A sapata como cunha de madeira?
"Sapato de pau" foi, é, nome para o soco / çoco /zoco.


Nas falas de transição entre o galego e o asturiano existe xapiar com o significado de andar por aí de rebuldeiro, à par que no corunho, gíria da cidade da Crunha, há zapear, que é correr...
En La Pontecastru (Tinéu) l.lamamos zabolos a los chanclos.

O que me levou a pensar que o antigo sapato seria um cepo sapado, ou zapado, com uma zapa ou sapa, com uma ferramenta que cava a madeira....
Um nome para um soco ou soca, mas este çoco sapado, tinha que ser de uma camada cultural superior no tempo à céltica, post-romana?, o que me faz pensar no suevo, ou num latim medieval?



http://asturias.grao.net/oficios/madreneiros/madreneiros.ht

Então, em qual romance se conservou o -t- intervocálico dos particípios?

Sim, no italiano mas ali não se acha sapato por nenhures, nem o verbo sapar...
No catalão sabata..., o -p- intervocálico sim passou a b...
No ocitano? Sabata.
No aragonês, sapato é o particípio de sapar. Então em aragonês o sapato conserva a sua raiz tal qual pois fala de lavrado, cavado...
Há muita possibilidade de que sapato seja um aragonesismo.
Achava pois sapato / çapato, como algo fossilizado na evolução língüística no espanhol e no português, onde seria de esperar uma forma como sabado.
Assim no francês savat foi savate "sapato velho", no francês antigo chavate, çavate.

Sapato, çapato em época medieval, que dizem as etimologias dos dicionários derivar do turco zabata, do árabe vulgar sabat...

Ou seria que ao sábado se calçava o sapato e se mudavam as sabas (σᾰβανον)?
Talvez era a noite de venres para  sábado que os Σάβος, atendiam ao Sabazios, e explicavam a sabedoria.
Noite e dia da σάβυττα  ou da σαβαρίχις (cona), noite da vulva que vinha desde que a Vesna, a Verna se deitava na noite de venres para sábado
.

Noite do trasgo que rompe copos, do σᾰβάκτης.
Dia, noite da sacudida, ou sacudidela, xabaneta da σᾰβάζω.
Noite da ninfa Σᾰβάζω....
Noite do berro do canto σᾰβαῖ.

Então estão dizendo que o sábado se chama sábado polo Sabbath, que tal e que qual, e alguns dos idiomas europeus aceitando isso e dizendo que o seu Sábado deriva do hebreu, desta palavra...

Que שַׁבָּת  vem duma etimologia que derivam de dia que não se trabalha, do descanso...
Pois não!
Deriva do ato copulativo que ocorre na noite da vénus, para o sábado.
Da união da energia da sexta-feira, dia venres, (energias que oscilam nos dias da semana lunar de yang a yin), com a energia que é a do dia sábado. De onde nasce toda uma família léxica grega arriba exposta com radical sab-.
Então o sábado  não é sábado por ser o dia do Sabbath, senão por ser o dia da união da ninfa Σᾰβάζω com o Σαβάζιος.
Ambas as divindades tal qual, mais claro auga, copulam essa noite:
A Σᾰβά-ζω, a Sabazoo, Saba-vida, a Saba-animal. e o Σαβά-ζιος, o Sabazios, Deus Saba.

ζω é partícula grega que se refere à vida terrenal animal.

ζιος é o mesmo que Zeus, que Deus.
Estamos diante dum yin, matéria, a juntar-se com um yang imaterial.
Na juntança do empírico com o racional acontece o saber, que não é outra cousa mais que uma face pequeninha do grande acontecer que é o amor.

Onde está pois a origem do nome do dia sábado?
Sábado persa:  شنبه  (Shambe).
Sábado anglo-saxão Saturday.
Sábado gaélico Dé Sathairn.

O sábado persa Shambe enraíza com ensamblar e com o samba, é o dia na cultura persa no que se considera que começa a série semanal , é pois o dia que ensambla uma semana com outra.

No galego velho e das esquinas, há a palavra sabadal, que significa semana de sábado a sábado, longa jeira talvez marcada por ser sábado o dia da sabadeira, da enfornada, da cozedura do pão, e fixar, sapar, um dia no que começavas almorçando pão velho, ressesso, esmigalhado nas sopas, para acabá-lo ceando como pão novo.

O Saturday é o dia do Saturno.


O Dé Sathairn gaélico...., evidencia a relação de Satã com Saturno.


Então agora entendamos a castração da feminidade, como se oculta de Saturno, ou mais bem o seu satélite de auga.

Entendamos  a história  da rainha de Saba...

Saba é pois logo a africana, (Afrodite) que se une com o personificado rei-divino.
Apenas a rainha-divina, na harmonia conceitual, pode ter por consorte ao rei divino.
Por isso a rainha de Saba, pode ter sido, não só a rainha de um reino material perdido nas areias, no xabre desértico, mas sim a monarca de uma sabedoria que uma sombra lousa, no rodopiar da era, ocultou.
Estamos na bíblia assistindo ao encontro e posterior desencontro do que pudo ter sido a união frutífera das duas energias do saber.

Saber que ao não se equilibrar entre o yin e yang, no caso do Salomão, deriva em vaidade, luxúria, gasto, metáfora da raiz da sabedoria na vida ocidental atual, com as suas universidades e centros científicos.
E no caso da rainha de Saba é perdido no deserto, misticismo retirado das esquinas e marginado, saber intuitivo que desaparece das cátedras e dos centros de decisão e poder.


Saba na celticidade, além das influenciadas pola denominação do dia sábado, está divergindo na palavra sab, saba, irlandesa com o significado de eixo, poste, estaca, empunhadura de faca, propulsor de lança.

Saba no mundo germânico anda polos sucos e seivas, polo mosto, com o inglês sap, com unturas também, que vão dar ao sebo.

Nas línguas da Ibéria é que o sapo leva tal nome, sem parentes nas línguas românicas.
Sapo das sábias, talvez pola buforrelina?

Também o albanês zhabë é nome nome para o sapo.
No russo sapo é жаба, (žába), raiz que aparece em algumas línguas eslavas mais.
Sapo é uma pequena concavidade onde encaixa o ovo dum eixo, sapo é um coução, algo sapado, cavado, uma covinha.
Sapo foi um amuleto de meigas, a jeito de escapulário, que continha um esconjuro, mais tarde mudou num amuleto de metal em filigrana.
Pois é que o sapo mora em pequenas covinhas, oculto ao dia.
Uma sapa é um aluvião de terras e auga.
Um sapelão é um empuxe de abaixo para cima.
Zapa é o buraco superior das cubas do vinho, também uma trapela, uma porta no tecto, ou no piso duma habitação.

Então naquela inicial fala, a raiz sap-, sab-, começou sendo a sapa, a entrada no desconhecido, a escavação da forma, o que deu, e dá a inicial sabedoria.









Não falo mais, pois quem queira entender, entende.....





-----------------------------------------------------------------------



Sabujo, sabaio e sabelo, sabor, seiva, sábia, sabina, Sabela, sabadal, sabejugueiro, sabadeira, sofia, a rainha de Saba e sabugo herdam esta energia da noite da sexta para o sábado.

jabali, jabato


-----------------------------------------------------------------------------------------------------
Uma brincadeira de bonecas russas?

Σᾰβάζω,Σαβάζιος, descompõem-se em Σᾰβά mais duas partículas que identificam à feminidade divina e à masculinidade divina ζω e ζιος.

Ζω tem a ver com zoo, com a vida, e com a Δεῖα.

Ζιος com Zeus, com Deus.

Σᾰβά pudo ser nome já divino, pois σαβά derivaria de Δῖαβα, com talvez um passo intermédio de Ζῖαβά / Ζαβά.

Δῖα
βα, (Diaba) é a Dia, a Deia inicial desta seqüência.Portanto sabemos que as deusas e os deuses iniciais foram mandados para os infernos, polos novos cultos...

Que é pois 
βα?

Δῖαβα,(Ζῖα-βά / Ζα-βά), Σαβα.
βᾶ é o apócope da βᾰσίλειᾰ  (Basileia) e do βασιλεῦ, (Basileu).
Estamos falando de Σαβα, da Deia Rainha, da divindade básica


-----------------------------------------
rebollu sapiegu









Galocha por Trás-os-Montes é uma bota de goma, ou um chanco de goma que é usado como sobre-calçado, para meter dentro uma sapatilha, polo Zebreiro, Courel e Berço uma soca.

Um sobre-calçado, que também assim é chamado galoshe no inglês.

Dizer que galocha tem a forma parelha galorcha e que galorcha, com o seu apócope lorcha, dá nome a sapatos velhos, na hipótese frequente na que a palavra antiga fica para dar nome ao objeto antigo ou pejorado, enquanto a palavra nova entra para dar nome ao objeto novo ou de superior qualidade.
Assim no Asturiano madreña é a soca nova enquanto que galocha é a soca velha.


Que o espanhol tem a forma galocha.

O catalão galotxa.

Que as hipóteses etimológicas fazem-nas vir de gallica, ou mesmo gallicula ou καλοπόδιον (kalopódion)

καλόπους "sapato" (de κᾶλον "madeira" + πούς "pé").


Que galocha também é um tipo de pucho, que no francês não é chamado galoche, mas petit calo, ou calotte.

Que em em Trás-os-Montes uma galocha também é o primeiro suco antes de abrir uma vala maior....

Talvez aparentada com "cala, caladura, calado".

Albanês kall "pôr dentro, insertar".

A antiguidade da palavra também pode ser alicerçada polo seu significado em asturiano, além de dar nome à soca, também dá nome, galocha, á bezerra. Do mesmo modo que bezerro dá nome a calçado de coiro forte.

A hipótese lançada é que galocha leva em si o lexema kal com a mesma ideia que que tem em "calar um sombreiro", em fazer uma cala ou caladura.
Estariamos no buraco.

Orno



Orno e órneo, assemelham formas deformadas de hordeum.
Mas tem o seu "aquel'" , esta palavrinha pouco divulgada que define os hôrreos desde a urna.

O orneo, o brado do burro, está por perto?
Apenas no galego e leonês é que se diz ornear ou ornejar, polo zurrar do jumento ou da jumenta.

Emitir cantos, "ornos" quedou só para o burro ao entrarem novas palavras de maior rango latino sobre o "desprezado" pré-latino?

O ornis grego, ὄρνις, leva todo este grupo de significados: ave, ave de agoiro, agoiro mesmo (ditado polo voo ou canto das aves), galo, galo e galinha, ganso.
No antigo eslavo da Igreja, achamos parentes: orilu, no lituano erelis, no gaulês eryr "águia".

O freixo da foto nom é frequente na Galiza, o Fraxinus ornus, a diferença dos outros dous freixos europeus, o Fraxinus ornus é mui chamativo polas suas flores, freixo florido.
Ornar: ordinare?, ou colocar ornas, ramos, cantos, enfeites, ornatos?, o que fai o galo co seu canto e colorido de penas.

Zeus de neno foi alimentado por ninfas da seiva do ornus, chamado tam'ém freixo do maná, que destila nas feridas um suco; recolhido pode fermentar como o vinho.

E assi som os hôrreos: ornos, cheínhos de ledice alimentária, enfeitados, ornados em cores e com símbolos protetores.

Ainda temos piorno, para um arbusto varredor com muita história, ele orna os montes com o seu arrecendo e cor amarela.
Piorno é referido para as Genistas, para os Cytisus dependendo das zonas e dos falantes.
Piorno é nome tam'ém do hôrreo, priorno, pidorno.
Dizem que piorno pode ser parente de viburnum, outro arbusto que leva a partícula -orno dentro.
Viburno (Piorno) talvez o nome derivado da raiz latina vinc-, (vincar, vínculo) pois é flexível e foi usado para fazer cestos, e os hôrreos antergos assi eram, de varas trançadas.
Outra orige poderia vir do valor mágico, religioso, da planta do piorno, que é empregada para ad-ornare as casas polo Sam Joam, co poder de tornar o mal. Umha planta de altar, pois é pia e orna?
Fai um ornato puro.
O piorno deita um cheiro boíssimo que desde os altos tesos baixa coa brisa até o val.

O piorno tem assi umha grande plurivalência centrada nessa sua característica, é umha ornamentaçom, um enfeite limpo, sem fachenda, sem orgulho, sem vaidade, a pesar da sua cor amarela de tesouro, ele é do monte, ele, o cabaceiro humilde, canastro, o piorno guarda um tesouro.
E bem tempo é este, no que os piornos floridos e gestas dos altos, dam-lhe amarelo e recendo aos cumes da terrinha.

Um poema de Uxío Novoneyra:

Cavorcos vales e tesos
pincheiras fontes e ríos
de acuática fartura
camiños vereas corgas
de lama e lousa
uces carqueixas piorno
castiñeiros e rebolos
faias xardóns bidueiros
curuxas nas abeleiras
e un falcón crepuscular
colgado da lúa chea.


Codorno, pêro doce, maçã grande, da árvore codorneira.
Poderiamos suponher umha orige próxima a orno, com a prefixaçom cod-, caule?
O orno, o Fraxinus ornus, foi usado polas Meliae, as ninfas desta árvore, para alimetarem a Zeus. Μελίαι tem muito parentesco com mele, e com mela, maçá em italiano, mas também com o negro e escuro, (melanina).
Poderíamos pensar num hipotético cata-orno, debaixo do orno, ou a partir do orno.
Ou emparentado com coturnix, cotornice, coturniz ou paspalhás, avezinha do orno também, do leste, por serem migratórias.
Há um tipo de calçado, com salto, das tragédias gregas que tem nome de coturno, também as botas militares ou dos caçadores.
Outra ave que leva a partícula orno é o estorninho, umha das duas espécies que se vem por aqui, o Sturnus vulgaris, tem em parte umha migraçom de leste para oeste na invernada.
Bichorno, bochorno, está relacionado com vulturnus, vento do leste, onde voltamos a ver a relaçom entre urnus /ornos co nascimento do Sol(*).
No leste da Creta está a serra chamada Orno, a mais oriental das cadeias montanhosas da ilha.
Quando sai o Sol o ornito ornea entre piornos, e do nascente alvor bebe o Sol-som que transforma e enfeita a manhã, saindo em canto polo seu bico, honrando e ornando o passo do noturno para o diurno.

Estamos com orno ou urno. Urno denota instante como sufixo latino, diurno, noturno?

Saturno-Cronos, liberta-se da prisom na que o tinha o seu pai Ur(a)no-Coelus.
A mãe Gaia, dá-lhe umha fouce coa que o mata e capa.
Saturno, o cultivado o semeado, o cultivador o semeador, está encerrado primeiro no ventre de Gaia, da sua nai. Está na urna, a mesma Terra dá-lhe umha arma coa que abre caminho no seu cárcere canastro.
Das pingas de sangue da capadura de Urano que caem na Terra, nascem as Meliae.
As Meliae tempo depois recolhem esta seiva negra do orno/urno, sangue do avó Urano, para alimentar ao neto Zeus-Júpiter também libertado de ser engolido polo pai Saturno graças a que a arteira da sua mãe, Reia-Cibele lhe dá umha pedra envolta em panos ao Saturno engolidor de filhos.

Saturno, o saturado, o saciado, o que cria saturninos melancólicos para devorá-los, o semeador sátiro...
Σατᾶν, Satan, o opoente.
Sátrapa dos céus, lascivo.
Sátiro que todo ridiculizas e nada valoras.
Satélite do Sol que abusa do poder dado.

Sat-urnu, o que se opom a urno, o vespertino luxurioso, o do oeste, sat- tem umha significaçom de oposiçon de anti-.
O do meio na sucessom do poder do Céu, primeiro Urano, depois ele Saturno, e finalmente Zeus.

Urano e o que turna/torna, o planeta que como Vénus - a sua filha nascida dos testículos guindados ao mar polo capador Saturno - tem umha rotaçom contrária, diferente à do resto dos planetas do seu contorno do sistema solar.
  (*) A hipótese é que este orno, foi nome inicial do lume-sol-calor. O padronizado bochorno tem todas estas variantes: bachorno bechorno bichorno buchorno mochorno Estamos diante de uma partícula inicial que a jeito de prefixo tivo significado: bo-chorno. Para a parte de Bergantinhos e redor: sórnia, é adjetivo para falar de alguém muito caloroso. No asturiano esta calor é dita chornu. Está aparentado próximo ao gaélico antigo sorn, com o significado de fogão e forno e secadoiro, uma espécie de sequeiro com lume para manter o cereal e outros produtos livres da umidade. Confronte-se a proximidade entre sorn gaélico e o horno / orno / urna, nome próprio e dialetalizado do hôrreo ou espigueiro. Sorn está na gênese do céltico e proto-indo-europeu em cognato com o latim fornus. Na flexão da mutação da consoante inicial, no celta q e celta p, teriamos korno e porno. A relação do porno com a quentura é obscura, mas suficiente o grego πορνεία porneia, prostituição? E o corno?, o corno como corno, antes do que corno  ser nomeado pela dureza? Foi nomeado porque foi usado para guardar o lume? Um cono, conno? Deixando atrás isto: O de bochorno tem o seu aquele, pois a partícula inicial bo- e as suas variações, mais -chorno, remetem a um gaélico mui próximo, onde bo- é forma verbal do verbo ser, (daí a grande variação, bochorno, bichorno, mochorno... dependendo do tempo verbal?); e -chorno seria mutação de sorn, na ideia de expressar "é (um) forno". O que semelha haver é um nome muito antigo para o lume-sol-calor que teria o radical -orn, e na sequencia de mutações da consoante inicial derivou por um lado no porn- e por outro no corn-. Porn- gerá born-, to burn (to born é um regionalismo para queimar também) em inglês, com burneja no galego para a empola da mão, já com born-, temos borna, o mesmo que morna, borralha, borralheira para a cinza quente, com o passo simples de orn a orr, como em orno / orro. A ressaltar borne e borneo. Borne é a ponta de uma lança, ainda que dizem derivada do francês borne com o significado de extremo, borde; borneo é girar, o que dá a ideia de como se fazia o lume? A urze-bornal bem pode estar dizendo para o que se usava. Morna / morno está nesta sequência diretamente relacionada com o seu par borna / borno, morralhas / borralhas como cinzas, e mornalheira como a pilha, lume e cinzas da roça. Mornão é o tição-do-milho, ou carvão-do-milho. Morniar também significa dar voltas.Mornear é ornear, a relação entre o lume e o canto não a observo tão direta, ainda que partilhem a raiz -orn. Forn- é outra das raízes saídas desta série. Vorn- Horn-, onde voltamos ao horn inglês ao corno. No bretão kern "corno" poderia dar a chave entre o corno e o lume? Confrontem-se outras palavras para corno que perto estão do radical -orn e as suas mutações: O eslavo antigo da igreja: сръна ‎(srŭna, “corço”). O sânscrito शृङ्ग ‎(śṛṅga, “corno”). O pashto سور ‎(sur "vermelho"). Então quando se fala do sol, sun e sul, estamos sob a mesma raiz, *sorn, fogão? Colhendo agora a raiz q, ou celta q: Corno, no irlandês corn é girar, rodopiar, confronte-se com correr, aqui voltaria a estar o bretão kern para o corno. O que dá pé a que quern, kernes o vermelho tenha a ver com o lume, e a raiz de queimar das queirogas que se escreveu aqui. Sendo pois o querqus antes do que a árvore da dureza, a árvore do lume. Quenr- /crem-: cremar Gorn- Ghorn- Jorn- Chorn- Zorn- Dorn- , aqui falar da dorna, que é um recipiente em tronco cavado, e uma embarcaçao tradicional, o que leva a pensar na piroga, como é construída, queimando o interior de um tronco e assim esvaziando-o. Torn- Sorn: o já falado gaélico e palavra bergantinham. Quando na gíria é dito sorna para a cama, está sendo um jeito metafórico para dizer o acocho quente?, o abrigo?. Outra relação que aparece, tem a ver com ornar que na sua origem latina, antes do que enfeitar, significa: subministrar, abastar. Na sua mutação temos: fornecer e gornecer. Com o mesmo significado as três.













𒆢 (hurru)
caverna em Akádio