Continuando com a análise das abundantes estruturas de cousso.
São Mamede dos Ângeles, anteriormente São Mamede de Cas, nome que lhe foi mudado polo século XVI.
Poderia ser observado que o aparente cousso de caça estaria transformado em uma vedação completa sem entrada, mesmo a que seria a entrada tem uma "tampa" semicircular com o transparente nome de Beiçoa, um beiço proeminente, no cadastro "Veisoa", que faz pensar que o zetacismo foi um fenômeno "recente" que se sobrepujo a um estrato anterior não ceceante.
Poderia ser observado que o aparente cousso de caça estaria transformado em uma vedação completa sem entrada, mesmo a que seria a entrada tem uma "tampa" semicircular com o transparente nome de Beiçoa, um beiço proeminente, no cadastro "Veisoa", que faz pensar que o zetacismo foi um fenômeno "recente" que se sobrepujo a um estrato anterior não ceceante.
Além dos topónimos frequentes, Pereiro, Revoltão, são para reparar os de Valinho (Trás-do-Valinho) e Valinha, que se apresentam de forma simétrica em ambos os becos da estrutura. O que leva a pensar que antes de ter com um vale, estariam a dar nome a um pequeno valo ou valado que delimitaria a vedação.
O nome da Cubela, também Agra da Cubela, indicaria que o sistema de agras "recente" transformou a Cubela anteriormente pecuária.
Então se há uma casa nova (na triplicidade capsa, caça, casa) teria que haver uma casa anterior?
O nome da Cubela, também Agra da Cubela, indicaria que o sistema de agras "recente" transformou a Cubela anteriormente pecuária.
Então se há uma casa nova (na triplicidade capsa, caça, casa) teria que haver uma casa anterior?
A norte de Cas há uma estrutura maior, e na contraposição a Casa-Nova, Casas-Novas, seria uma Caça, capsa, casa anterior.
Assinalar os nomes de Trás-a-Costa e So-a-Costa, entendendo que teria havido uma Costa, que não identifico no cadastro, hipoteticamente marcada nos planos de relevo com uma depressão. Costa que poderia remeter ao empilhamento de ossos como foi explicado noutros escrito atrás.
Ouxeira / a Uxeira na ideia também esplicada de uscire com topónimia confusa que frequentemente nestes becos semelha de origem vegetal por formas como urzeira ou uzeira ....
Galopeira, por ser lugar de corrida.
A destacar o rio Tambre, como noutros casos vistos neste blogue, o rio na altura do funcionamento da estrutura mais ao norte, supostamente mais antiga, teria que ter um fluxo que permitiria o passo de manadas animais, não como agora. Já a estrutura a sul, supostamente mais recente, não teria sido para caça, mas para gestão de animais semisselvagens ou semi-domesticados em catividade permanente. O microtopónimo Beiçoa, essa forma arredondada na boca de um cousso, indicaria o fim da funcionalidade de caça.
Assinalar os nomes de Trás-a-Costa e So-a-Costa, entendendo que teria havido uma Costa, que não identifico no cadastro, hipoteticamente marcada nos planos de relevo com uma depressão. Costa que poderia remeter ao empilhamento de ossos como foi explicado noutros escrito atrás.
Ouxeira / a Uxeira na ideia também esplicada de uscire com topónimia confusa que frequentemente nestes becos semelha de origem vegetal por formas como urzeira ou uzeira ....
Galopeira, por ser lugar de corrida.
A destacar o rio Tambre, como noutros casos vistos neste blogue, o rio na altura do funcionamento da estrutura mais ao norte, supostamente mais antiga, teria que ter um fluxo que permitiria o passo de manadas animais, não como agora. Já a estrutura a sul, supostamente mais recente, não teria sido para caça, mas para gestão de animais semisselvagens ou semi-domesticados em catividade permanente. O microtopónimo Beiçoa, essa forma arredondada na boca de um cousso, indicaria o fim da funcionalidade de caça.
Cas na freguesia de Porçomilhos, dando nome à zona central da que teria sido entrada, à boca da estrutura em forma de cousso.
Em São Jião de Gaibor (Begonte) está no bico de uma estrutura com forma de cousso, com toponímia frequente nestas formas. Para reparar em Porta do Cao /'ka.ʊ / na sua boca de entrada.
Cao em Santalha de Pascais (Samos)
Cas na freguesia de São Tiago de Ribas de Minho (no Páramo), neste caso não ocupa uma posição central.
Cás da freguesia de Santa Vaia da Portela (Verea), envolvendo um valigote.
Rego de Cas em São Bartoloméu de Bagude, fazendo parte de uma estrutura de cousso.
Cans na freguesia de São Martinho de Lestão (-om) (na Laracha). Para reparar no topónimo Cachada, de cachar, pegar em, caçar. Também no frequente derivado de caça, capsa, casa: Casal.
Dá para reparar como as camadas antigas toponímicas são apagadas por palavras "novas":
Assim Grovinha está à par de Covinha e Cova...
E o topónimo do fundo do saco, Sapaguedes, atualmente é pronunciado de forma zetacista Zapaguedes
/θɐ.pɐ.'he.des/.
Cans na freguesia de Santa Maria de Nebra Porto d'Oçom.
A destacar Eira Vedra, Bustelo, Granja, Boariça, Cardido, e o indicativo Ranha ao sul
Pereiro do Cão em São Tiago de Vereia, em uma estrutura típica de cousso que envolve o vale de nascimento do Regueiro.
Chousa de Cães / Cas Devasa em Santalha de Romão (Vilalava), a sua hipotética forma inicial de cousso e a sua possível evolução a granja neolítica.
Uns exemplos do topónimo Madra / Madadh "cão" na Irlanda
Ceathrú na Madadh, do condado de Sligeach / Sligo."Quarta do Cão"; madadh tem diversos significados, desde cão, mastim, lobo, raposo.
Cearthrú traduze-se por quarta parte, com um significado de medida agrária, um quarto de acre. Tem o nome anglizado de Carrownamaddoo.
Voltando à Galiza:
As Madrãs de Santa Maria de Manhão (-om).
Rosa canina com nomes como peros-de-cão, rosa-de-cão, silva-madre, silvamar.
Cao em Santalha de Pascais (Samos)
Cas na freguesia de São Tiago de Ribas de Minho (no Páramo), neste caso não ocupa uma posição central.
Cás da freguesia de Santa Vaia da Portela (Verea), envolvendo um valigote.
Rego de Cas em São Bartoloméu de Bagude, fazendo parte de uma estrutura de cousso.
Cans na freguesia de São Martinho de Lestão (-om) (na Laracha). Para reparar no topónimo Cachada, de cachar, pegar em, caçar. Também no frequente derivado de caça, capsa, casa: Casal.
Dá para reparar como as camadas antigas toponímicas são apagadas por palavras "novas":
Assim Grovinha está à par de Covinha e Cova...
E o topónimo do fundo do saco, Sapaguedes, atualmente é pronunciado de forma zetacista Zapaguedes
/θɐ.pɐ.'he.des/.
Cans na freguesia de Santa Maria de Nebra Porto d'Oçom.
A destacar Eira Vedra, Bustelo, Granja, Boariça, Cardido, e o indicativo Ranha ao sul
Pereiro do Cão em São Tiago de Vereia, em uma estrutura típica de cousso que envolve o vale de nascimento do Regueiro.
Chousa de Cães / Cas Devasa em Santalha de Romão (Vilalava), a sua hipotética forma inicial de cousso e a sua possível evolução a granja neolítica.
Uns exemplos do topónimo Madra / Madadh "cão" na Irlanda
Gleann an Mhadra (Glenavaddra) do condado de Port Láirge (Waterford)
"Rego /valeta do cão".
Cill Chonáin "Igreja de Conán". Conán já no oaghan ᚉᚑᚅᚐᚅᚅ (conann) deriva de cú "cão". Então Cill Chonáin seria a igreja dos Conán, mas também a igreja dos do cão, atendendo cão como a parte polo tudo: o cousso. Por outra parte Cill além de igreja ou cela, na possibilidade de zelar e lugar da cilada, neste caso da caça.
Cnoc na Cruaiche Uachtarach "Outeiro da meda / do montão / do vincilho de arriba"
Cnoc na Cruaiche Íochtarach "Outeiro da meda / do montão / do vincilho de abaixo".
Cnoc Choilligeáin "Outeiro dos da ponta" (mais explicado abaixo).
Coill Choilligeáin (Colliganwood) dá nome ao beco leste, que seria algo assim como "o monte dos Colgán", sendo Colgán um possuidor, percebendo-se como antropónimo.
Colgán é um nome de família derivado de colg.
Colg significa: bico, ferrão, ponta, espinha, argana, caruma; cerda de porco, espada; irritabilidade, fúria.
Então depois de vistos, noutros escritos de este blogue, que estes bicos dos coussos levam nomes como beco, bicos, picão, espinho...., e, observando que clog significa ponta: Coill Chilligeáin "o outeiro dos Colgán", tem outra dimensão mais ancestral. Se a gente que mora, morou nesse local são os Colgán foi por habitarem no colg "na ponta".
An Cheapaigh "o do plantio, a da laboura, a do lavradio".
Baile na mBaintreach Uachtarach "vila da viúva, vila da terra da mulher". Baintreach, está formada a palavra por :ban "mulher" e treach "treba, tribo". Estaríamos diante talvez de um topónimo parelho a "orraca, freira, dona", analisados e já vistos em postagens anteriores como frequentes nos coussos.
Baile Mhic Mhág Thuaidh "vila dos filhos de Mág". Mág significa pouta. Atenda-se a que está dando nome ao lugar onde seriam pegados, "apoutados", os animais caçados.
Móin an Mhadra Rua (Monavadaroe) do condado de Cill Chainnigh (Kilkenny).
"Rego /valeta do cão".
An Cheathrú Gharbh Mhór " Grande quarta rugosa/ árida/ áspera". A palavra ceathrú é uma medida de superfície.
Cnoc na Cruaiche Uachtarach "Outeiro da meda / do montão / do vincilho de arriba"
Cnoc na Cruaiche Íochtarach "Outeiro da meda / do montão / do vincilho de abaixo".
Cnoc Choilligeáin "Outeiro dos da ponta" (mais explicado abaixo).
Coill Choilligeáin (Colliganwood) dá nome ao beco leste, que seria algo assim como "o monte dos Colgán", sendo Colgán um possuidor, percebendo-se como antropónimo.
Colgán é um nome de família derivado de colg.
Colg significa: bico, ferrão, ponta, espinha, argana, caruma; cerda de porco, espada; irritabilidade, fúria.
Então depois de vistos, noutros escritos de este blogue, que estes bicos dos coussos levam nomes como beco, bicos, picão, espinho...., e, observando que clog significa ponta: Coill Chilligeáin "o outeiro dos Colgán", tem outra dimensão mais ancestral. Se a gente que mora, morou nesse local são os Colgán foi por habitarem no colg "na ponta".
An Cheapaigh "o do plantio, a da laboura, a do lavradio".
Baile na mBaintreach Uachtarach "vila da viúva, vila da terra da mulher". Baintreach, está formada a palavra por :ban "mulher" e treach "treba, tribo". Estaríamos diante talvez de um topónimo parelho a "orraca, freira, dona", analisados e já vistos em postagens anteriores como frequentes nos coussos.
Cill Íseal "Igreja de abaixo"
Baile Uí Loimín "Vila dos Lomín", onde Lomín/Loimín seria um antropónimo de família, mas na raiz de Lomín estaria lom, com um significado que é "pelado, barbeado, despido, sem defesas, aberto, exposto", Baile Uí Loimín está na boca do cousso, a única parte sem valados.
"Turfeira, branha do cão vermelho/ruivo".
Poll an Mhadra (anglizado como Poulavaddra) "buraco/ foxo/ toca/ cubo do cão".
De todos os topónimos comentáveis, apenas repararmos, para não fazer isto longo, em Binn Uí Bhuachalla "outeiro do filho de Buachalla", o que poderia ser considerado um antropónimo, mas se observamos a sua localização na estrutura de caça ou catividade, pode ser percebido que Buachalla, antes do que o apelido, o cognome, tem todo o seu significado de buachall "pastor", e mas também o seu primário significado proto-indoeuropeu poderia ser recebido por esse local: *gʷṓws (“vaca / boi”) e *kʷel- "andar arredor" na mesma ideia que os topónimos Revolta galaicos que costumam aparecer nos becos, ou nos interiores dos coussos.
De todos os topónimos comentáveis, apenas repararmos, para não fazer isto longo, em Binn Uí Bhuachalla "outeiro do filho de Buachalla", o que poderia ser considerado um antropónimo, mas se observamos a sua localização na estrutura de caça ou catividade, pode ser percebido que Buachalla, antes do que o apelido, o cognome, tem todo o seu significado de buachall "pastor", e mas também o seu primário significado proto-indoeuropeu poderia ser recebido por esse local: *gʷṓws (“vaca / boi”) e *kʷel- "andar arredor" na mesma ideia que os topónimos Revolta galaicos que costumam aparecer nos becos, ou nos interiores dos coussos.
Ceathrú na Madadh, do condado de Sligeach / Sligo."Quarta do Cão"; madadh tem diversos significados, desde cão, mastim, lobo, raposo.
Cearthrú traduze-se por quarta parte, com um significado de medida agrária, um quarto de acre. Tem o nome anglizado de Carrownamaddoo.
An Ros, com ideia de altura, promontório, madeira: Neste blogue é muitas vezes encontrado no beco o nome de Outeiro que daria a mesma ideia que an Ros
An Chluanach, poderia pertencer à raiz cluanach, que tem a ver com enganar ou engodo, persuasão, na ideia da funcionalidade do cousso como lugar com boa erva, com boas condições que chama para que os animais entrem. Também poderia ser uma variante de glúineach "erva-pexegueira, Polygonum spp".
An Leamhach é interpretado como variante de leamhán "ulmo", com uma raiz que é o gaélico antigo lem "mole, macio, brando"; proto-céltico*lēmos, *limos. Confronte-se com o limigueiro (Populus alba), então poderia estar no topónimo an Leamhach uma ideia similar a lameiro.
Ceathrú Bhleitheach Thoir "quarta grande do leste".
Sistema de duas granjas neolíticas com talvez um único cousso inicial no condado de no condado de Cill Mhantáin / Wicklow.
(Mais alargadamente explicado aqui).
De sul a norte:
Gráinseach Choinn: Granja do cão, dos do cão.
Cnoc Mhic Conchúir: Outeiro onde o cão anseia, deseja, babeia.
Sistema de duas granjas neolíticas com talvez um único cousso inicial no condado de no condado de Cill Mhantáin / Wicklow.
(Mais alargadamente explicado aqui).
De sul a norte:
Gráinseach Choinn: Granja do cão, dos do cão.
Cnoc Mhic Conchúir: Outeiro onde o cão anseia, deseja, babeia.
Baile Uí Chuanáin: Vila dos de Cuanáin, dos descendentes Cuanán, dos de Cuan pequeno. Com a mesma base que o divulgado anglizado Conan, Conán gaélico, já no oaghan ᚉᚑᚅᚐᚅᚅ (conann) derivado de cú "cão". Então Baile Uí Chuanáin, sim pode ser um antropónimo, mas também pode ser "Vila dos descendentes do pequeno dos do cão".
Dún Luáin: fortaleza, castro, refúgio do anho (cevado).
Dún Luáin: fortaleza, castro, refúgio do anho (cevado).
Voltando à Galiza:
As Madrãs de Santa Maria de Manhão (-om).
Rosa canina com nomes como peros-de-cão, rosa-de-cão, silva-madre, silvamar.
Sem comentários:
Enviar um comentário