Neste blogue já foi tratado o lexema gund- na toponímia galega, que foi associado com várias hipóteses:
kond-/kont-:
1.Poderia ser do grupo do latim contus e grego κοντός (kontós) "poste, estaca, chuço, aguilhada".
Sânscrito कुन्त (kunta) "lança".
2. Poderia ser do grupo do sânscrito कुण्ड (kunda) :
-Vasilha em forma de tigela, grande cunco, escudela; jerra.
-Vasilha em forma de tigela, grande cunco, escudela; jerra.
- Buraco na terra, buraco na terra para fazer lume, buraco na terra para um ritual de consagração do lume; buraco para conter água, piscina, açude.
3. Poderia ser da raiz de esconder, latim condo condere "juntar; construir, estabelecer, fundar; esconder; concluir".
4. Poderia ser da raiz de gunda / munda como: rebanho, vedação, (hindi मुण्ड (muṇḍa) "vacas em grupo ou círculo / vacas ou grupo de vacas" / sânscrito मुण्ड (mund).
Talvez todas as hipóteses são uma só, e de uma primária palavra "estaca", derivou a vedação paleolítica-neolítica de caça, dai ao rebanho guardado.
Gunduriz de Velouçãs (Paderne) em uma forma de cousso que abraça o nascimento de um regato, Morão, talvez murão, com toda uma topónímia coerente e já abordada neste blogue.
Gunduriz de Santa Maria de Neda, um grande cousso envolvendo várias nascentes, a do Rio pequeno entre elas.
Gunduriz de Santa Maria de São Sadurninho, também envolvendo um valigote polo que que corre o regueiro da Golpilheira. Golpilheira entra dento dos topónimos de base *wulpos, aparentemente teria a ver com golpe "raposo", mas poderia ter a ver com "besta" (mais explicado no escrito "a Ulfe").
Com toponímia frequente Vacariça, Buleiro (bulheiro), Santo Novo, santo /santa que costuma estar ocultando antos/antas. E os frequentes Casa Velha ou Casal na triplicidade capsa, caça, casa.
Gunduriz de Santa Maria de Cesar (São Tiago de Compostela), a destacar os topónimos de base ferro que costumam indicar um feche, na duplicidade ferro / cerro.
Gunturiz de São Miguel de Breamo (Ponted'Eume). Com a mesma configuração, um cousso que envolve o nascimento de um regueiro de nome Gunturiz.
Conturiz (São Romão de Conturiz, antiga fortaleza) na freguesia de Santo André do Castro (Lugo).
Toponímia relvante como Porto Celo, ou porto zelo, de zelar "vigiar". Lama de Cao
Gondoris / Gonduriz em São Vicente de Ogrove.
Toponímia relvante como Porto Celo, ou porto zelo, de zelar "vigiar". Lama de Cao
Gondoris / Gonduriz em São Vicente de Ogrove.
Gondoriz Grande em São Lourenço de Vilatuje (Lalim)
Gondoriz de Santa Maria de Olveda (antas de Ulha). Toponímia como ermida, já analisada neste blogue, além do eremitório ermida teria como base armida, armada, armentio... Um cousso no que é fácil observarmos as suas modificações, daí o topónimo frequente: Casa Nova em uma das evoluções dos seus becos.
Gondoriz de São Lourenço de Viltuxe, Talvez Vilatuje, ou Vilatuge Pois -tuje seria um genitivo de tojo. Tojo é um microtopónimo que costuma aparecer nos becos das armadas de caça.
São Martinho de Gondolhim (Melide), o núcleo da freguesia, a igreja, está no lado leste e o lado oeste: Garea, com uma hipótese de substrato basco, como hôrreo no seu significado, mas também como forma de algar/algária, (*al-garea) já estudado no escrito "Algália ou Algária, o pastoralismo". Confronte-se com o leonês carea, ação de carear, de partorear, que aparentemente derivaria de cara, de dirigir cara a.
A estrutura semelha um cousso.
Gondolhim poderia ter uma raiz *kondo, Observe-se no vértice inferior esquerdo: Conçado.
O lexema conde, gonde, conç- está também tratado no escritos " a Ulfe", "o caso da caça e das casilhas".
Neste caso Contrés de Santa Vaia do Aranho (Rianjo), que é pensado ter sido Conterez / Conteriz. Com toponímia significativa, já analisada neste blogue.
Do grupo *kont- "paliçada" neste grande cousso do Aranho, estariam Bergando/Bergondo e o Rego do Moinho do Conde.
O proprio nome da freguesia Aranho, já foi analisado no escrito base "os Coussos" como relacionado com Ranha.
Assim Tojeiras de Taranhó [que ocupa o mesmo lugar que o exemplo anterior de Vilatuje (vila do tojo)] estaria a indicar a possibilidade de um étimo com mutação da consoante inicial taranh- / aranh-.
Assim as taranholas são as castanholas de lousa ou telha (também madeira), e taranheiro, taranhal, taranheira é um terreo pedregoso.
Se há o par Rande e Ranha dando nome ao cousso de caça, taranh- teria por par tarand-, como foi visto no escrito dos coussos, topónimos do grupo trandeiras estão aqui presentes, o que nos leva a um étimo talvez mais na raiz: *tarandi- / taranti- (a confrontar com sarandões e serantes).
Este étimo raiz *tarant- tem tarântula, como a sua evolução *(t)arant- / *arandi- : aranha /ranha
Aqui então estariam as raízes toponímicas garand- / garanh-: g'randa / g'ranha (confronte-se com garanhão, como o animal a ser capturado na *garanha / granha.
Confronte-se com maranha e baranha.
Para reparar nos becos, a oeste: Cova da Besta e a leste: Poço, Poça e Peiçãs.
Peiçãs e similares, Paiçãs, Painçais ..., costumam ser descodificados como derivados do painço, mas a sua comum presença dando nome aos bicos, leva a lanḉar a hipótese de terem debaixo o étimo *pintia. Confronte-se na proximidade de Quintela, sendo ambos da mesma origem celta-p / celta-q.
Esqueiro costuma aparecer dando nome aos becos, esqueiro faz pensar numa escada, mas neste tantos casos esqueiro tem mais a ver com pesqueiro, ainda que não é peixe o que se pesca nestes bicos, o nome indica a ação, como noutros exemplos toponímicos que estes lugares levam nome de raiz em nassa, nasseiro e similares.
Gondar de Santo Isidoro do Monte (Jove).
A destacar os nomes do beco oeste em mui pouco espaço todos de limitação:
Barreira.
Vedro "tapume, sebe, valo de terra"
Combareira.
Valado.
O beco leste com o identificativo Poceira
Os frequentes derivados de casa, caça, capsa: Casão e Sob a Casa (Suacasa).
E o anteriormente explicado Grandas (que ao meu ver nada teria a ver com gândara) do grupo tarand-
São Tomé de Gondar (São Genjo)
Gondar de São Pedro de Dimo (Catoira) de entre os nomes salientar Gondomil / Gundemil, onde o primeiro elemento *kont- está associado com -mil, já analisado no blogue "a paliçada da reunião".
A Menda, também analisado do grupo Mende.
A Casa da Senhora do grupo Orraca, Freira, Dona ....que leva ao pensamento do poder feminino nessa altura, sediado nos becos, assim como ao seu sedentarismo.
Bragunde de São Jião de Lendo (na Laracha), Bragunde está conformando o beco norte de um aparente antigo cousso envolvendo o nascimento do Rego da Perucha. A tapada inicial em distintas épocas teria sido agrandada até formar uma granja neolítica com curros no final dos becos.
Bragunde, seria pois Vrã-Gunde?
Onde Vrã é uma partícula toponímica e topónimo explicado desde o latim veranea, talvez de um étimo anterior que ligaria branda, branha, e veranea, se quadra em relação com o protoindo-europeu *wer- "queimar", ao serem os primeiros pasteiros terrenos ganhados ao monte e ao mato por queima, talvez *werana, *verã, e daí os vrã toponímicos grafados Bra ou Bran.
Segundo isto Vrã-Gunde poderia interpretar-se como a estacada, tapada da queimada, ou tapada da branda, numa ideia de transterminância.
Outros topónimos a reparar da volta de Bragunde / Vrã-gunde:
Como os dous curros posteriores aos becos levam o nome de campo, os Campos a norte e Campão a sul
Monte Aberto para fazer diferença com o que é monte fechado.
É para reparar no nome no beco norte grafado como Joios erradamente, é uma escrita imitativa da kheada, sendo a forma própria escrita Goios, ainda que seja pronunciada /hɔi.os/, esta conclusão foi achada por Dolores González de la Peña (Andregoto Galíndez) no seu blogue Arqueotoponímia "Toponimia de Lendo - A Laracha", ao compara com o nome dado no Catastro de Ensenada. Agradecido.
Na interpretação deste blogue do lugar como antigo cousso evolucionado a granja neolítica, Goios teria um significado transparente, goio é foxo, neste caso foxos de caça ou captura:
Retornos como o fundo do saco onde a manada tem que retornar, ou é tornada.
Cruzeiro e Cruzeiro Novo, numa ideia de novo como anovado, por ser a tapada aumentada.
Anovado no beco norte como uma reforma do beco.
Se há o par Rande e Ranha dando nome ao cousso de caça, taranh- teria por par tarand-, como foi visto no escrito dos coussos, topónimos do grupo trandeiras estão aqui presentes, o que nos leva a um étimo talvez mais na raiz: *tarandi- / taranti- (a confrontar com sarandões e serantes).
Este étimo raiz *tarant- tem tarântula, como a sua evolução *(t)arant- / *arandi- : aranha /ranha
Aqui então estariam as raízes toponímicas garand- / garanh-: g'randa / g'ranha (confronte-se com garanhão, como o animal a ser capturado na *garanha / granha.
Confronte-se com maranha e baranha.
Para reparar nos becos, a oeste: Cova da Besta e a leste: Poço, Poça e Peiçãs.
Peiçãs e similares, Paiçãs, Painçais ..., costumam ser descodificados como derivados do painço, mas a sua comum presença dando nome aos bicos, leva a lanḉar a hipótese de terem debaixo o étimo *pintia. Confronte-se na proximidade de Quintela, sendo ambos da mesma origem celta-p / celta-q.
Esqueiro costuma aparecer dando nome aos becos, esqueiro faz pensar numa escada, mas neste tantos casos esqueiro tem mais a ver com pesqueiro, ainda que não é peixe o que se pesca nestes bicos, o nome indica a ação, como noutros exemplos toponímicos que estes lugares levam nome de raiz em nassa, nasseiro e similares.
Gondar de Santo Isidoro do Monte (Jove).
A destacar os nomes do beco oeste em mui pouco espaço todos de limitação:
Barreira.
Vedro "tapume, sebe, valo de terra"
Combareira.
Valado.
O beco leste com o identificativo Poceira
Os frequentes derivados de casa, caça, capsa: Casão e Sob a Casa (Suacasa).
E o anteriormente explicado Grandas (que ao meu ver nada teria a ver com gândara) do grupo tarand-
São Tomé de Gondar (São Genjo)
Gondar de São Pedro de Dimo (Catoira) de entre os nomes salientar Gondomil / Gundemil, onde o primeiro elemento *kont- está associado com -mil, já analisado no blogue "a paliçada da reunião".
A Menda, também analisado do grupo Mende.
A Casa da Senhora do grupo Orraca, Freira, Dona ....que leva ao pensamento do poder feminino nessa altura, sediado nos becos, assim como ao seu sedentarismo.
Bragunde de São Jião de Lendo (na Laracha), Bragunde está conformando o beco norte de um aparente antigo cousso envolvendo o nascimento do Rego da Perucha. A tapada inicial em distintas épocas teria sido agrandada até formar uma granja neolítica com curros no final dos becos.
Bragunde, seria pois Vrã-Gunde?
Onde Vrã é uma partícula toponímica e topónimo explicado desde o latim veranea, talvez de um étimo anterior que ligaria branda, branha, e veranea, se quadra em relação com o protoindo-europeu *wer- "queimar", ao serem os primeiros pasteiros terrenos ganhados ao monte e ao mato por queima, talvez *werana, *verã, e daí os vrã toponímicos grafados Bra ou Bran.
Segundo isto Vrã-Gunde poderia interpretar-se como a estacada, tapada da queimada, ou tapada da branda, numa ideia de transterminância.
Outros topónimos a reparar da volta de Bragunde / Vrã-gunde:
Como os dous curros posteriores aos becos levam o nome de campo, os Campos a norte e Campão a sul
Monte Aberto para fazer diferença com o que é monte fechado.
É para reparar no nome no beco norte grafado como Joios erradamente, é uma escrita imitativa da kheada, sendo a forma própria escrita Goios, ainda que seja pronunciada /hɔi.os/, esta conclusão foi achada por Dolores González de la Peña (Andregoto Galíndez) no seu blogue Arqueotoponímia "Toponimia de Lendo - A Laracha", ao compara com o nome dado no Catastro de Ensenada. Agradecido.
Na interpretação deste blogue do lugar como antigo cousso evolucionado a granja neolítica, Goios teria um significado transparente, goio é foxo, neste caso foxos de caça ou captura:
Retornos como o fundo do saco onde a manada tem que retornar, ou é tornada.
Cruzeiro e Cruzeiro Novo, numa ideia de novo como anovado, por ser a tapada aumentada.
Anovado no beco norte como uma reforma do beco.
Rechousos como reforçado chouso.
O medieval Salamiranes é o étimo de Samirães (-áns) / Samiráns, fazendo perceber que poderia ser uma sala, saa, sá, no sentido pecuário-governativo já analisado neste blogue, como o sânscrito deixa intuir, e como a sua localização a respeito do cousso e posterior granja deixa ver:
Santa Maria de Gondar (Lugo).
Com toponímia relevante: Vacariça, Laje do Milho.
Fabal e Repape analisados já neste blogue e associados com coussos de caça.
Agra do Hospital, já também tratado o topónimo em Cambre.
(Quando dou com um topónimo de base agra na paisagem galega, que não é uma agra no seu significado de "espaço vedado com um conjunto de leiras no interior que são cultivadas por diferentes proprietários", faz-me pensar no suposto significado protoindo-europeu da sua raiz, *h₂éǵros "campo", também na ideia galega toponímica de campo, como espaço aberto comunal).
Guilhade, também tratado e dentro do grupo de bilia, vilhar/guilhar.
Palâmios também está escrito como Pelâmios. Pelâmios costuma aparecer como topónimo e associa-se com empresas do coiro, mas aqui pode ser percebido que alguns Pelâmios teriam sido Palâmios, onde a raiz pala dá a sua funcionalidade antiga.
Gondar de São Tiago de Aldosende (Paradela).
Gondaral de São Mamede de Maceda (Melide) abraçando o nascimento do rego do Boente.
Gondar de São Fins de Brião. Com muita toponímia já analisada frequente nos coussos, a salientar os três lugares com base em cachada: dous Cacheiros e uma Cachadinha.
Gondarei de Santo André de Vea (na Estrada).
Os dous Gondareis da Freguesia de São Martinho de Meis. Um cousso com duas evoluções, a mais velha talvez maior indicada por Cachada Velha.
O medieval Salamiranes é o étimo de Samirães (-áns) / Samiráns, fazendo perceber que poderia ser uma sala, saa, sá, no sentido pecuário-governativo já analisado neste blogue, como o sânscrito deixa intuir, e como a sua localização a respeito do cousso e posterior granja deixa ver:
शाला (śālā) "estábulo, corte governativa".
शाल (śāla / śālá) "recinto, lugar vedado, cerca, muralha, parede".
साल (sāla) "muro, sebe ou cerca perimetral".
Como noutros casos, no beco de caça, na continuidade, aparece a corte, como lugar onde manter em catividade o animal selvagem, no primeiro processo de domesticação; é também, esse estábulo primeiro, como lugar habitacional principal, governativo.
A partícula -mil- foi tratada no escrito "मेल , o mil", onde se conclui que -mil- teria a ver com reunir, juntar.
A partícula -mil- foi tratada no escrito "मेल , o mil", onde se conclui que -mil- teria a ver com reunir, juntar.
Salamiranes poderia ser da génese então do grupo toponímico de Saamil, algo assim como *Salamilanes, sala-mil-an-es, o lugar habitacional das gentes salamilanas, as gentes que habitam na sala do mil, *sala-mil, "corte onde se juntam."
Assim a primeira pessoa de nome Salamirus (*salamilus) estaria a indicar algo assim como um chefe pastoral, um granjeiro, amo territorial, morador de uma corte governativa e de animais.
Nesta zona bergantinhã, caberia a hipótese de um étimo feminino plural *Salamiranas ou masculino plural *Salamiranos ou ainda *Salamiranes, pola realização, pronúncia, do feminino -ãs, do masculino -ãos, e do -ães, Samirãs/Samirãos/Samirães, todos como -áns, Samiráns.
Salamilanas?, as gentes (mulheres?) do Salamil. Como foi mostrado noutros escritos estes becos podem levar nomes como Orraca, Casa da Dona, Casa da Senhora (como foi mostrado na análise anteiror de Gondar de Dimo)... Neste caso aparece Cachopa nesse beco sul, com uma plurivalência de significados aparentemente inconexos que o lugar toponímico, de juntança de animais, e habitacional governativo, é que explica:
Assim a primeira pessoa de nome Salamirus (*salamilus) estaria a indicar algo assim como um chefe pastoral, um granjeiro, amo territorial, morador de uma corte governativa e de animais.
Nesta zona bergantinhã, caberia a hipótese de um étimo feminino plural *Salamiranas ou masculino plural *Salamiranos ou ainda *Salamiranes, pola realização, pronúncia, do feminino -ãs, do masculino -ãos, e do -ães, Samirãs/Samirãos/Samirães, todos como -áns, Samiráns.
Salamilanas?, as gentes (mulheres?) do Salamil. Como foi mostrado noutros escritos estes becos podem levar nomes como Orraca, Casa da Dona, Casa da Senhora (como foi mostrado na análise anteiror de Gondar de Dimo)... Neste caso aparece Cachopa nesse beco sul, com uma plurivalência de significados aparentemente inconexos que o lugar toponímico, de juntança de animais, e habitacional governativo, é que explica:
Cachopa estaria na ideia de caça, casa, capsa. Cachar na ideia de capturar.
Cachopa é uma cabana simples, uma casopa.
Cachopa: árvore sem ramos, o seu tronco velho, um cepo.
Cachopa: Ama, mulher que governa uma casa ou fazenda; rapariga nova; governanta da reitoral, da casa de um crego.
Cachopa é uma cabana simples, uma casopa.
Cachopa: árvore sem ramos, o seu tronco velho, um cepo.
Cachopa: Ama, mulher que governa uma casa ou fazenda; rapariga nova; governanta da reitoral, da casa de um crego.
Santa Maria de Gondar (Lugo).
Com toponímia relevante: Vacariça, Laje do Milho.
Fabal e Repape analisados já neste blogue e associados com coussos de caça.
Agra do Hospital, já também tratado o topónimo em Cambre.
(Quando dou com um topónimo de base agra na paisagem galega, que não é uma agra no seu significado de "espaço vedado com um conjunto de leiras no interior que são cultivadas por diferentes proprietários", faz-me pensar no suposto significado protoindo-europeu da sua raiz, *h₂éǵros "campo", também na ideia galega toponímica de campo, como espaço aberto comunal).
Guilhade, também tratado e dentro do grupo de bilia, vilhar/guilhar.
Palâmios também está escrito como Pelâmios. Pelâmios costuma aparecer como topónimo e associa-se com empresas do coiro, mas aqui pode ser percebido que alguns Pelâmios teriam sido Palâmios, onde a raiz pala dá a sua funcionalidade antiga.
Gondar de São Tiago de Aldosende (Paradela).
Gondaral de São Mamede de Maceda (Melide) abraçando o nascimento do rego do Boente.
Gondar de São Fins de Brião. Com muita toponímia já analisada frequente nos coussos, a salientar os três lugares com base em cachada: dous Cacheiros e uma Cachadinha.
Gondarei de Santo André de Vea (na Estrada).
Os dous Gondareis da Freguesia de São Martinho de Meis. Um cousso com duas evoluções, a mais velha talvez maior indicada por Cachada Velha.
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