Vilar de Suso de São Tiago de Sísamo (Carvalho)
Com a forma de cousso típica, Vilar de Suso está na parte baixa em um dos becos de caça, com nome muito significativo de Cachel, na ideia de cachar, caçar. O nome de Paradela é indicativo de parada do rebanho a caçar. Espinho é frequente nas tapadas e nos coussos dando nome ao muro.
O nome da freguesia Sísamo divulgada do céltico Segisamo (atual Sasamón de Burgos) "muito forte". Aqui é proposto que o sufixo átono -mo que já foi analisado noutros topónimos poderia significar "o lugar de". Sendo assim *segis-amo, "o lugar do forte". Neste caso o forte paleolítico-neolítico a grande tapada de caça, posteriormente de catividade?
Este lexema protoindoeuropeu ou mesmo anterior: *-mn̥, daria no grego -μα, no latim -mentum, no galês -ma, no galego o sufixo átono -mo (édramo, légamo...) e nas línguas fino-permianas (urálicas) da que procede o sámi *-men com ideia de lugar ou localização.
O lexema Sisa- / Sissa- poderia ser parelho à linha francesa de assis, assise, relacionados com o latim adsedeo.
Numa ideia de síssa-mo "lugar do assentamento", confronte-se com a grafia com duplo esse de Séssamo em documentos medievais.
Lugar do assentamento que entra no conceito de viva nómada ou semi-nómada, de lugar em lugar, de cousso de caça a cousso de caça.
Confronte-se com São Martinho de Séssamo (Culheredo):
Com a toponímia frequente nos coussos e controversa:
A Costa como lugar em encosta ou como lugar de depóssito de ossos?
Outeiro como lugar alto, como altar ou como lugar de saída?
Naveiras de nava suco, depressão, vale, ou Nabeiras de nabos?
Silvar pode ser associado com outros coussos de toponímia em sil-.
Sésamo de São Julião de Carantonha (Minho).
Sésamo da Veiga de Espinhareda, a toponímia está tal qual o cadastro, seguramente não é a própria do lugar e está traduzida para o castelhano.
Isto leva a pensar em lugares de nome Sess- / Siss- como primitivos assentamentos?
Guísamo?
Santa Maria de Guísamo (Bergondo)
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