Bubela em São Salvador de Vileiriz (no Páramo) também como nome de uma parte de um hipotético cousso, identificado também polo nome de Monte da Ranhoa, Ranhoa palavra analisada no escrito "os Coussos".
O Bubelo de Espasande (Castro Verde).
As formas medievais, além de búfalo, fôrom bufaro, bufalho, bubelo, proparoxítonas.
No latim bubalus e no grego βούβαλος (boúbalos).
No gaélico antigo búaball, atual buabhall, com os significados de "búfalo, corno de sopro, corneta, e copo de corno". O que leva ao pensamento de que búaball foi um nome para um animal comum, e não para um animal exótico ou alheio.
No galês: bual "bisonte, búfalo".
Bubedo em São Tiago de Corços (na Veiga).
Bubelos dentro de um hipotético grande cousso, na freguesia de São Vreijo de Queiroãs (Alhariz).
Bubelas de Santa Marinha de Veascós (Carvalhedo) dando nome ao beco de um cousso de caça passiva do Paleolítico-Neolítico.
A Bubela na freguesia de São Tiago de Mudelos (no Carvalhinho). A destacar: a Bubela dá nome ao lugar de caça à espreita, ou caça passiva, a um dos becos sem saída do cousso. Na ponta norte: Pacinhos, o que dá uma ideia de que o primário palátio não foi pecuário, mas de caça.
Na ponta sul está a sede da freguesia, como é comum em tantos coussos: Mudelos, que apresenta uma possível relação com os topónimos tipo Monel- analisados mais adiante neste escrito, e também com budel-, alargadamente analisado em "Pastoralismo inicial, a godalha e o godalho":
No latim medieval bidellus, bedellus, pedellus eram nomes utilizados para o alguazil.
Talvez com a mesma raiz pecuária que o galaico godalho "alguazil" mas também bode (de uma hipotética raiz indo-europeis *wet-) ambas as palavras godalho e bidellus talvez divergentes de muito atrás, já neolíticos, mas com a mesma função de aquela pessoa que na hierarquia do mando ocupa o lugar inferior.
Divergência, distância que pode ser observada olhando a etimologia mais divulgada de estas formas latinas bidellus, bedellus, pedellus: que derivariam de uma forma hipotética frâncica *bidil "candidato, pessoa que se apresenta voluntária", do proto-germânico *bidilaz "buscador", de *bidjaną "perguntar, pedir, suplicar” e no frâncico *budil "arauto, mensageiro, heraldo, bedel, zelador guardião de uma igreja", do proto-germânico *budilaz "arauto, heraldo, mensageiro" com o par do antigo alto alemão bitil "candidato" e butil "bedel", alemão atual Büttel, antigo inglês bydel "oficial de justiça, arauto, bedel". Atual francês bedeau, "sacristão".
Esta família do latim e germânico do *bʰewdʰ "bedel", tem o par galego próprio budel "guardião de igreja".
Todo este grupo derivaria de uma raiz protoindoeuropeia *bʰewdʰ- "estar atento, ser esperto".
Poderia haver relação entre as palavras de hipotética base *wet- "vidente, ovelha, gado menor, gado de um ano, carneiro capado" e o *bʰewdʰ "bedel", como sim há entre godalho "aguazil" e godalho / bodalho (bode) "animal"?
O gado vidente e a vidência?
Assim o budel são os intestinos as entranhas, e o budel também é o guardador de igreja, o bedel o sacristão.
O budaque é o buçaque, o glutão, o buçaco, ou bujato, a águia-de-asa-redonda, (Buteo buteo), o milhafre, (Milvus migrans e Milvus milvus).
Estas palavras relacionariam a prática da vidência, com o poder do chefe.
O votum latino, bodo galaico, poderiam andar por cá?
O sânscrito pode ajudar com a palavra बुद्ध (buddha), “acordado, esperto, esclarecido” (Buda).
Confronte-se com as palavras célticas em volta da rainha Boudica:
Galês Buddug, irlandês Buaidheach, que são derivados do hipotético adjetivo feminino *boudīkā "vitoriosa", que derivaria do porotocéltico *boudā "vitória" ; hoje no gaélico irlandês bua (antigo gaélico buadh) "vitória", gaélico escocês buaidheach "vitorioso; eficaz, verdadeiro", galês buddug, buddugol "vitorioso', buddugoliaeth "vitória". Onde haveria um traspasso da ideia de herói, heroína como simples chefe a epíteto magnificente, do tipo atual "meu rei".
Também o avéstico 𐬠𐬎𐬯𐬙𐬀 (busta) "cheirar, osmar, observar", ou o grego πυστός (pustós) "douto, erudito" estariam aqui.
Hipotético cousso em Pastor (no Pino) com dous topónimos Budelos, que condiriam com o explicado a seguir sobre a sua etimologia e origem.
Desde o asturiano: O budaque é o buçaque, o glutão, o buçaco, ou bujato, a águia-de-asa-redonda, (Buteo buteo), o milhafre, (Milvus migrans e Milvus milvus).
Estas palavras relacionariam a prática da vidência, com o poder do chefe.
O votum latino, bodo galaico, poderiam andar por cá?
O sânscrito pode ajudar com a palavra बुद्ध (buddha), “acordado, esperto, esclarecido” (Buda).
Confronte-se com as palavras célticas em volta da rainha Boudica:
Galês Buddug, irlandês Buaidheach, que são derivados do hipotético adjetivo feminino *boudīkā "vitoriosa", que derivaria do porotocéltico *boudā "vitória" ; hoje no gaélico irlandês bua (antigo gaélico buadh) "vitória", gaélico escocês buaidheach "vitorioso; eficaz, verdadeiro", galês buddug, buddugol "vitorioso', buddugoliaeth "vitória". Onde haveria um traspasso da ideia de herói, heroína como simples chefe a epíteto magnificente, do tipo atual "meu rei".
Também o avéstico 𐬠𐬎𐬯𐬙𐬀 (busta) "cheirar, osmar, observar", ou o grego πυστός (pustós) "douto, erudito" estariam aqui.
Hipotético cousso em Pastor (no Pino) com dous topónimos Budelos, que condiriam com o explicado a seguir sobre a sua etimologia e origem.
Bobina "intestino da vaca" / buḥarra "ventre de rês morta no monte".
Búbaru: búzio, bígaro, caracol de mar, usado como copo.
A palavra asturiana búbaru semelha das proparoxítonas com lexema átono -aro, tipo gândara, sendo búbaru "dos bubos", com várias ideias na sua volta: fazer bu-bu onomatopeico da buguina / búzio, fazer bu-bu o uro, vaca ou boi, ou haver um deslocamento do chifre, corno, para o búzio ou à inversa.
De todos jeitos, bígaro, que dá nome ao búzio, semelha estar na mesma génese que búbaru. Sendo bígaro: "dos bigos ou das bigas, das bicas, dos bicos".
A bubela como ave associada ao bovino?
Bubela, ou poupa, o seu nome é pensado derivar da onomatopeia bub-bub do seu canto.
A bubela tem relação com as vacas por utilizar a bosta para construir o ninho, além de comer os vermes e insetos que dela se alimentam.
Bosta tem relação com busto que é um assentamento pecuário que perdurou até a época medieval, muito mais desenvolto no escrito "Os Bustos".
Também bosteiro é o lugar onde se juntam os bois.
Bostelo de São Vicente de Ogrove. Salientar o bico da chousa diretamente sobre a beiramar, assunto que será tratado mais abaixo. |
Buleira, boleira, buleira, bula, boliga, são nomes da bosta, que é pensado derivarem de bola, mas na mesma gênese, poderia ter a ver com o proto-germânico *bulô "boi" (inglês antigo bula, atual inglês bull) ou o albanês buall "búfalo".
Asturiano buḷḷa "bosta; erva do ventre da vaca", também: boñiga, moñeca, buñica, guñica.
No asturiano outras formas de moñeca poderiam ser moneca, muneca, muñaca, moñaca, meñaca, muñeca ou muñecra.
Monelos de Cânduas (Cabana de Bergantinhos). |
Monel de São Pedro de Vila Chã (Bezerreã). Um grupo de pequenos chousos |
Monelos de São João de Azúmara (Castro de Rei). Com toponímia pecuária relevante como As Pedreiras, ou a Ramalheira. |
Este lexema asturiano moñica com boñiga, poderia ser percebido como *gʷṓws-nia-uka. As formas galegas monelos *gʷṓws-ni(us)-ellus?
Confrontem-se os Monelos galegos com Muniellos asturianos.
Monelos situado na boca de um hipotético cousso de caça, na freguesia de Santa Maria de Oça. hoje dentro da cidade da Crunha.
Poderiam ter uma razão em *munn.
A confrontar com a rai germânica *mund "boca". Na mesa ideia que o mundus votivo fundacional,
Deixar aqui que em lugares de chousões neolíticos aparecem toponínmos tipo moinho, onde não poderia ter havido moinho de rio. Poderia haver uma ligação destes muinhos ter sido munhos (moñiga) que por ultra-correição virasse muinhos?
Esses muinhos toponímicos correspondem aos mesmos lugares que na estrutura do cousso levam o nome de revolta.
Acrescentar bannas /mannas do gaélico escocês com o significado de superfície da mó do moinho de mão e cús da boca.
Há no gaélico da Escócia buaile /buələ/, faz referência às chousas, a curros para guardar o gando, também significa aro ou anel, e dá nome às terras não cultivadas mas sim pastadas, geridas de jeito comunal.
Buil de Doninhos (Ferrol) fazendo parte de um cousso maior de Vila Sanche por Viladóniga até Serantelos.
Vila Buil de Santa Maria de Castro Feito (no Pino) com forma de cousso evolucionado a grande tapada.
Outra palavra para a bosta é buia:
A bosta em italiano tem o nome de bovina, no asturiano bobina dá nome ao intestino da vaca, e entre outros nomes é o da poupa, a crista das aves, que aparentemente a relaciona com a ave bubela.
Assim chegamos a um personagem do neolítico: o rei pastor, chefiador do território, da tribo, da hoste e hospitalário com pessoas estrangeiras.
Figura que na cultura gaélica leva de nome briugu, como gestor territorial e do rebanho das vacas, como representante do poder, proto-advogado, cargo que tinha por obriga ter uma casa aberta num cruzamento de caminhos e dar de comer a quem passasse. Briugu gaélico que tem o seu cognado bretão bugul ou o galês bugail, o córnico bugel, irlandês buachail, grego βουκόλος, com o significado de "pastor" (mais desenvolto neste outro escrito: "Mocho mochacho")
Nesta linha poderia estar bugueiro que qualifica à pessoa suja.
Já no galego, a palavra bugaria significa parelha de bois, "ter bugaria" ter bois para trabalhar.
Bogueiro: ervaçal em terreo fundo e úmido.
Boga: bosta.
Bogo / vogo: buraco (váquo?).
Magalofes, com a forma de cousso, Bogal - ulfe?
Bo sto: bosta
Go sto? gasto?
Aqui está o proto-turco *buka "boi", atual boğa; e mesmo o proto-mongol *bugu "cervo", atual бух (buh) "boi". Que confluem com o protoindo-europeu *bʰuǵ- que dá nome ao carneiro, ao castrão e a cérvidos.
Então: um lexema variado *buḷḷa, bufa, bucha, buka / buga, busta / busta,buva daria nome aos bovinos?
Bucha / pucha "vitela".
Bacha: novela.
Beche: castrão.
Buche: asno
Esperável a muca italiana "vaca" o mugir e o mongir, o muguém (o pé da vaca, a parte do pé coberta de unha).
Estruturas similares fôrom investigadas nas Ilhas Britânicas, recebem o nome de causewayed enclosures, datadas no 3.700 AC. cousa que não dita com as galaicas pois semelham pola elevação do mar anteriores em mais de mil anos às britânicas.
Seguindo com a bosta para dar nome a chousos:
Argueiro: bosta seca para o lume, ἀργός "brilhante".
O que levaria ao pensamento de que arg- é lume?
Estas grandes chousas, que estão sendo tratadas neste blogue, levam ao pensamento de que o primeiro pastoralismo foi de animais bravos e deriva fisicamente de sistemas de caça passiva em coussos, em épocas anteriores ao sesto milénio. Seria o maneio de grandes rebanhos, que mudariam de lugar de pastoreio dependendo das necessidades e épocas, das quantidades de pasto.
Um sistema de gestão dos animais semi-selvagens pode ser ainda visto no povo Saami com as renas, talvez assim pudo ter sido com o Bos taurus, sem ser na Europa Atlântica necessariamente trasumante, devido ao clima e portanto à brevidade das épocas anuais de escassa produção de alimento.
Isto tem a ver com que nesta esquina aparentemente estão presentes palavras do pastoralismo inicial do uro-vaca, não apenas por ser um processo que aqui teria acontecido, como também teria acontecido simultaneamente em grande parte da Eurásia com os uros locais, mas por ser um lugar onde a língua indo-europeia fossilizou, ou mesmo se diversificou sem apagar as variantes ou as formas primárias que deram lugar às variações.
O paradigma invasionista poderia explicar as tantas formas e variações como "importações" de palavras "estrangeiras", mas dificilmente explicará o porquê de tantas importações aqui, e a ausência de tanta variabilidade noutros lugares que fôrom evidentemente lugares de passagem e de assentamento, por serem centrais e não periféricos.
Desde o paradigma da continuidade a explicação semelha muito mais simples.
Confrontem-se os Monelos galegos com Muniellos asturianos.
Monelos situado na boca de um hipotético cousso de caça, na freguesia de Santa Maria de Oça. hoje dentro da cidade da Crunha.
Poderiam ter uma razão em *munn.
A confrontar com a rai germânica *mund "boca". Na mesa ideia que o mundus votivo fundacional,
Deixar aqui que em lugares de chousões neolíticos aparecem toponínmos tipo moinho, onde não poderia ter havido moinho de rio. Poderia haver uma ligação destes muinhos ter sido munhos (moñiga) que por ultra-correição virasse muinhos?
Esses muinhos toponímicos correspondem aos mesmos lugares que na estrutura do cousso levam o nome de revolta.
Acrescentar bannas /mannas do gaélico escocês com o significado de superfície da mó do moinho de mão e cús da boca.
Bonha entre Roo (Noia) e Lesende (Lousame). |
Há no gaélico da Escócia buaile /buələ/, faz referência às chousas, a curros para guardar o gando, também significa aro ou anel, e dá nome às terras não cultivadas mas sim pastadas, geridas de jeito comunal.
Buil de Doninhos (Ferrol) fazendo parte de um cousso maior de Vila Sanche por Viladóniga até Serantelos.
Vila Buil de Santa Maria de Castro Feito (no Pino) com forma de cousso evolucionado a grande tapada.
Buíde de Carral (Begonte). |
Boleira de São Martinho de Lesende (Lousame) |
Boulo (espanholizado e administrativamente com o nome de Bollo) de São Tiago de Boebre, chousa que tem no outro extremo São Boulo (San Bollo). |
São Boulo de Caaveiro (a Capela). A tipologia da chousa é similar em ambos os São Boulos. |
Boulhosa de Santo André de Figueirido (Vila Boa). |
Outra palavra para a bosta é buia:
Buía em Santa Vaia do Aranho (Rianjo). |
Buinha de São João da Vila Nova (Minho) |
Buio de Santa Maria de Silhobre (Fene). |
A bosta em italiano tem o nome de bovina, no asturiano bobina dá nome ao intestino da vaca, e entre outros nomes é o da poupa, a crista das aves, que aparentemente a relaciona com a ave bubela.
Santa Maria de Bóveda (Lugo), nada a ver com abóbada. |
Santalha de Bóveda de Mera (Lugo). |
Bóveda de São Martinho de Churio (Irijoa). |
Assim chegamos a um personagem do neolítico: o rei pastor, chefiador do território, da tribo, da hoste e hospitalário com pessoas estrangeiras.
Figura que na cultura gaélica leva de nome briugu, como gestor territorial e do rebanho das vacas, como representante do poder, proto-advogado, cargo que tinha por obriga ter uma casa aberta num cruzamento de caminhos e dar de comer a quem passasse. Briugu gaélico que tem o seu cognado bretão bugul ou o galês bugail, o córnico bugel, irlandês buachail, grego βουκόλος, com o significado de "pastor" (mais desenvolto neste outro escrito: "Mocho mochacho")
Nesta linha poderia estar bugueiro que qualifica à pessoa suja.
Já no galego, a palavra bugaria significa parelha de bois, "ter bugaria" ter bois para trabalhar.
Bogueiro: ervaçal em terreo fundo e úmido.
Boga: bosta.
Bogo / vogo: buraco (váquo?).
Bugueiro fazendo parte de um cousso de caça passiva, com a toponímia comum que os define.
Bugarelas também dito Bagarelas, em Santa Maria de Vilela (Rodeiro), sistema de chousas. |
Magalofes, com a forma de cousso, Bogal - ulfe?
Boga de Santa Maria da Aveleda (A Teixeira). |
Bogalhoso em São Paio de Bexám (Cospeito) |
Bo sto: bosta
Go sto? gasto?
Aqui está o proto-turco *buka "boi", atual boğa; e mesmo o proto-mongol *bugu "cervo", atual бух (buh) "boi". Que confluem com o protoindo-europeu *bʰuǵ- que dá nome ao carneiro, ao castrão e a cérvidos.
Então: um lexema variado *buḷḷa, bufa, bucha, buka / buga, busta / busta,buva daria nome aos bovinos?
Bucha / pucha "vitela".
Bacha: novela.
Beche: castrão.
Buche: asno
Boqueixão entre as freguesias de Santa Maria de Ois (Coirós) e São Vicente de Fervenças (Aranga). Boqueixão poderia ser feito sobre o lexema *buk, a salientar o topónimo Ramalheiras. |
Esperável a muca italiana "vaca" o mugir e o mongir, o muguém (o pé da vaca, a parte do pé coberta de unha).
Abucide de Santa Maria da Capela (Toques). |
Mugueimes de São Pedro de Muinhos |
Santa Maria de Mugares (Toém) |
Hipotético nível do mar na ria de Ferrol no seis mil a.C, o que faria mais compreensível o bico da chousa, atualmente na beiramar. |
Caso similar em Sada, onde a grande chousa que tem o bico delimitado pola costa de Ouces e o rio Maior, acaba na atual ribeira do mar. |
Caso similar em São Martinho de Covas (Ferrol) onde a longa Chousa norte-sul vai da praia de Ponços ao Norte, até a praia de São Jurjo ao sul. |
São Pedro de Benquerência (Barreiros), também outro chousão que a subida do nível do mar poderia ter "inutilizado", pode ser visto, no seu lado leste, como um novo bico teria sido habilitado, criado. |
Hipotético grande chousão sulagado em Aldão e o Hio (Cangas). |
Estruturas similares fôrom investigadas nas Ilhas Britânicas, recebem o nome de causewayed enclosures, datadas no 3.700 AC. cousa que não dita com as galaicas pois semelham pola elevação do mar anteriores em mais de mil anos às britânicas.
Causewayed camp em Knap Hill (Inglaterra) Tirado de http://kathybragg.co.uk/2011/05/28/knap-hill-causewayed-enclosure/ |
Seguindo com a bosta para dar nome a chousos:
Argueiro: bosta seca para o lume, ἀργός "brilhante".
O que levaria ao pensamento de que arg- é lume?
A Argueirada, São Pedro de Baronha (Porto de Oçom). |
Argueirón de São Jião de Beba (Maçaricos), outro Outeiro como saída. |
Argosa entre Brântuas e Ninhons (Pontecesso). |
Estas grandes chousas, que estão sendo tratadas neste blogue, levam ao pensamento de que o primeiro pastoralismo foi de animais bravos e deriva fisicamente de sistemas de caça passiva em coussos, em épocas anteriores ao sesto milénio. Seria o maneio de grandes rebanhos, que mudariam de lugar de pastoreio dependendo das necessidades e épocas, das quantidades de pasto.
Um sistema de gestão dos animais semi-selvagens pode ser ainda visto no povo Saami com as renas, talvez assim pudo ter sido com o Bos taurus, sem ser na Europa Atlântica necessariamente trasumante, devido ao clima e portanto à brevidade das épocas anuais de escassa produção de alimento.
Isto tem a ver com que nesta esquina aparentemente estão presentes palavras do pastoralismo inicial do uro-vaca, não apenas por ser um processo que aqui teria acontecido, como também teria acontecido simultaneamente em grande parte da Eurásia com os uros locais, mas por ser um lugar onde a língua indo-europeia fossilizou, ou mesmo se diversificou sem apagar as variantes ou as formas primárias que deram lugar às variações.
O paradigma invasionista poderia explicar as tantas formas e variações como "importações" de palavras "estrangeiras", mas dificilmente explicará o porquê de tantas importações aqui, e a ausência de tanta variabilidade noutros lugares que fôrom evidentemente lugares de passagem e de assentamento, por serem centrais e não periféricos.
Desde o paradigma da continuidade a explicação semelha muito mais simples.
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